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Cartas do dia 21.12.2006

Agradecimento

Desejo a vocês um ótimo ano de 2007, que Deus continue a abençoá-los. As matérias são ótimas e esclarecedoras.

Shalom.


Regina Cavarzan

 

Cumprimentos

A Liberdade, no sonho da Grécia Clássica, o Direito, no conceito Romano, a Pessoa, na visão do Cristianismo Puro, têm na MSM e seus articulistas o protagonismo de sua defesa e culto. Obrigado e parabéns. Feliz e corajoso Ano Novo, sob as bênçãos mais copiosas de Deus.


José Francisco de Oliveira Freitas

 


Creative Commons


Vocês já ouviram falar de Creative Commons? A apresentação na Wikipedia ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Creative_Commons ) fala de uma organização que oferece licenças de propriedade autoral sem propriedade... é muito confuso. Bill Gates teria chamado de uma espécie de comunismo criativo. Tem um filme charmoso anunciando "uma idéia que virou um movimento": http://www.quadrinho.net/Creative_Commons_-_Remix_Culture.swf.Aparentemente, ele se destina a artistas que querem compartilhar obras pela internet. Mas para isso não precisaria haver um "movimento global" envolvendo "ativistas sociais e jornalistas sociais conhecidos como blogueiros", incluindo o "legendário artista Giberto Gil". Nosso ministro da cultura inspirou uma licença de "sampling" ou colagem. O aspecto preocupante é que esta "ferramenta" não se resume às chupações de pedaços de música alheia pelos DJs, mas o conceito parece avançar em Direito e Tecnologia, permitindo (como?) a cópia de sequências de DNA. Eu não perturbaria vocês com um clip moderninho como este, se não fosse a mensagem ameaçadora no final: "as regras mudaram... e isto é apenas o começo".


João Spacca


Prezado Sr. João:

Gratos pelo seu contato.

Pois é, "as regras mudaram" mesmo. Principalmente quando se trata de viver às custas de dinheiro público, gerado pelos que trabalham e pagam impostos, o que permite a determinados demagogos graciosamente abrirem mão de seus direitos autorais sobre uma produção artística inexpressiva. Quanto a participação de Bill Gates no processo, a cada dia ele se firma como um autêntico meta-capitalista, com todas as implicações que isso envolve.

Atenciosamente,

Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA




Peter Hof. Seu artigo de 21/12/06

Muito obrigado por defender-nos, os longevos.Só para seu registro, em 1998 aposentei-me com 36 anos de serviço (o INSS roubou-me 5 anos por falta de documentação, concedendo aposentadoria parcial). Não parei de trabalhar, pois não quero passar fome, ainda hoje trabalho para complementar minha renda.

Um abraço e Feliz Natal


David Almeida

 

Peter Hof - 21 de dezembro de 2006

O articulista escreveu o que eu gostaria de dizer àqueles que governam o país sob a ideologia comunista, porém fantasiados de democratas. E nós povo ficamos imobilizados, céticos e não reagimos como deveria ser. Encontro-me nas mesmas condições abordadas pelo articulista. Nos anos 70, eu com vinte e poucos anos, utilizava os serviços de saúde do INSS, era bem tratado apesar dos poucos recursos tecnológicos da época. Construi minha casa com o financiamento da Caixa Econômica Federal e pagava as prestações que cabiam dentro do meu orçamento. Estacionava o meu carro na rua sem a preocupação de alarmes, travas e outras parafernálias tecnológicas contra os atuais bandidos de rua. Tinha uma mesa farta com produtos menos tóxicos. Gozava meus trinta dias de férias nas praias capixabas, viajando por estradas seguras, sinalizadas e sem buracos. Contribuia para a previdência dentro das regras impostas e nela confiava, porque o país era governado por pessoas confiáveis. Era a mesma época em que esses caciques do PT gritavam por liberdade e democracia. Nunca deixei-me iludir pelos cantos dessas sereias e hoje vejo que tinha razão. Contribuia visando um dia aposentar dignamente e dessa forma manter o meu padrão de vida que julgo merecedor de respeito. Naquela época trabalhava como professor de primeiro grau. Era feliz e sabia disso. Hoje, após trinta e seis anos de contribuição para a previdência, vejo um futuro sombrio para mim, pois mudam as regras e nessas mudanças passei a ser culpado por envelhecer e merecer o respeito que todo o país deveria declinar aos seus idosos.

Parabéns Peter Hof.


Márcio Varela

 

Coitado do Brasil

Enquetes afirmam que Lula, ai de nós, é considerado o maior presidente que o Brasil já teve! Meu deus, nem em altura, nem em qualidade, nem em respeito à verdade, nem em nada decente que se possa considerar. É o maior farsante que já empesteou esse infeliz país em todos os tempos! Por conta de um populismo descarado que transforma miseráveis em mendigos da coisa pública, apoiado por uma imprensa sem vergonha, aparelhada, mantida e manteúda por polpudos recursos, quem sabe, "não contabilizados", para fazer crer que galinha criou dentes, apoia o inapoiável, aplaude o inaplaudível, compactua com o incompactuável. E depois ainda se diz por aí que só político faz na vida pública oque faz na privada...Minha gente que como eu estudou e estuda tanto, trabalha tanto para sobreviver, mesmo aposentado da iniciativa privada, só nos resta esperar que Lula solte logo no pasto o tão esperado Bolsa Capim...Vergonha! Xô!

Mozart Guariglia de Oliveira






A culpa é dos aposentados

Parabéns ao articulista, Peter Hof, acompanho-o há pouco tempo, mas tenho visto que o homem não joga conversa fora. Atinge o âmago da questão. Citou uma miríade de exemplos, demonstrando está atualizado com as questões brasileiras. Mais triste que as falcatruas citadas pelo nobre escritor são as entrevistas de certas figuras que estão na mídia, formadores de opiniões, tornando realidade as idéias de bases não fundamentadas. Como o tempo é o senhor da razão eles irão chegar lá mesmo tendo o privilégio de um bom salário e consequentemente, uma boa previdência.

Cordialmente,

Luiz Carlos Pontes



A culpa é dos aposentados

Com respeito ao artigo "A culpa é dos aposentados"por Peter Hof em 21 de dezembro de 2006. Acho que a previdência deveria ser atuarial (moral) e facultativa (livre) ao invéz de ser por repartição e obrigatória. Portanto não participo do esforço do articulista em defender nem os "beneficiários" desse sistema nefasto.Sentindo o cheiro da morte do INSS próxima, muitas pessoas conhecidas, já estão deixando de pagar por saberem que não vão usufruir no futuro pelo quê estão pagando hoje.


Ivan Brizida

 

 

Para Peter Hof

Parabéns pela bela matéria. Quanto as informações solicitadas, segue abaixo:O sistema previdenciário brasileiro está estruturado em quatro modalidades:1) Trabalhadores do setor privado - a contribuição para o INSS é obrigatória e gera benefícios futuros que variam de R$ 240,00 até R$ 1.868,67. Regime administrado pelo INSS, com o trabalhador pagando 11% sobre o que recebe e com o empregador pagando 20%. Hoje, 30 milhões de trabalhadores da iniciativa privada contribuem para o INSS, o que corresponde a 39,5%. 41 milhões (54% da população ocupada) estão no mercado informal e não contribuem. O déficit entre o que o governo paga de aposentadorias e pensões e o que arrecada com contribuições dos trabalhadores, em 2002, foi de R$ 17 bilhões. O valor médio da aposentadoria no setor privado é de R$ 374,89. 63,3% recebem até um salário mínimo. 34,02% recebem de 1 a 10 salários mínimos. 0,8% recebem mais de 10 salários mínimos. No Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), trabalhadores e empregadores pagam 81% das despesas com aposentadorias e pensões. Aqui estão trabalhadores do setor privado, de empresas públicas e de alguns municípios. Além deles, também pertencem a este sistema trabalhadores autônomos, empregados rurais e domésticos, muitos dos quais, devido a seus baixos rendimentos, se aposentam com um salário mínimo, normalmente após atingirem a idade necessária para a obtenção do benefício.2) Funcionários públicos - a contribuição para o sistema federal, estadual ou municipal é obrigatória. O benefício é definido e eqüivale à última remuneração. É administrado pelos respectivos governos, mas nem todos os estados e municípios implantaram o sistema. 4,9 milhões de servidores contribuem (6,5% da população ocupada). O servidor paga 11% sobre o que recebe e com o Estado paga até o dobro do valor. O déficit entre o que o governo paga de aposentadorias e pensões e o que arrecada com contribuições dos servidores, em 2002, foi de R$ 39,2 bilhões. A média do valor da aposentadoria dos servidores do Executivo é de R$ 2.272, do Legislativo é de R$ 7.900, do Judiciário é de R$ 8.027. 44,6% dos servidores em atividade tem entre 41 e 50 anos, sendo que, em média, os servidores aposentam-se com a idade de 56 anos. As contribuições dos trabalhadores contratados pelo regime estatutário e de seus empregadores, cuja cota é paga ainda que não seja discriminada no Orçamento, cobrem apenas 36% das despesas com aposentadorias e pensões.3) Militares federais - contribuição obrigatória para o sistema federal. O benefício é definido e equivale à última remuneração do militar. O regime é administrado pelo governo federal. A média do valor da aposentadoria dos militares é de R$ 4.265.4) Previdência complementar - sistema optativo, privado, administrado por fundos de pensão abertos ou fechados. O regime é de capitalização, fiscalizado pelo governo. O Brasil tem hoje 357 entidades de previdência privadas fechadas, 2.113 empresas patrocinadoras e 1,7 milhão de contribuintes.

Cord.


Dartagnan Zanela

 

 

Globo

Caros colunistas do Mídia Sem Máscara,Gostaria de que vocês escrevessem sobre a reportagem da revista "Carta Capital" que denuncia a trama da Rede Globo de televisão para levar as eleições para o segundo turno.

Grato pela atenção.


Alan Alfim Malanchini Ribeiro

 

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