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Carta do dia 10.10.2006

Fontes

No seu artigo "A arte da acusação da acusação invertida" Olavo de Carvalho diz em relação aos agentes da ONU responsáveis por pedofilia: "Ora, estes casos eram divulgados apenas em livros, em /sites/ de organizações filantrópicas e em pesquisas acadêmicas: nem uma palavra sobre os campeões mundiais do abuso de menores aparecia naqueles mesmos jornais e noticiários de TV que ostentavam tanta indignação contra os padres."

Gostaria de saber o endereço dessas fontes, pois publiquei trechos de seu artigo no meu blog e os esquerdistas que o visitam agora estão a brincar comigo dizendo que o texto não quer dizer nada, pois faltam as fontes. Queria saber, pelo menos, um site das organizações filantrópicas que denunciam essas barbaridades. Tenho certeza absoluta de que o senhor não inventou essas fontes.


Felipe Lima

Prezado Sr. Felipe:

Gratos pelo seu contato.

Por uma estranha "coincidência", sempre que confrontados com informações que não são de seu agrado, esquerdistas apelam invariavelmente para o conhecido argumento "se não ouvi falar, não existe", ou tentam desqualificar quem está dando a informação. Por outro lado, quando são eles, esquerdistas, que dão algum tipo de informação, as fontes ou são dispensáveis, ou são outros esquerdistas ajudando a construir o "teatro".

De qualquer forma, o sr. pode encontrar grande quantidade de informações sobre o assunto nos links abaixo:

http://abcnews.go.com/2020/UnitedNations/story?id=489306&page=1

http://www.telegraph.co.uk/news/main.jhtml?xml=/news/2003/01/17/wleon17.xml

http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/3686173.stm

http://www.worldnetdaily.com/news/article.asp?ARTICLE_ID=42088

http://littlegreenfootballs.com/weblog/?entry=11158

http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/articles/A3145-2004Dec15.html

http://www.weeklystandard.com/Content/Public/Articles/000/000/005/081zxelz.asp

Atenciosamente,

Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA.

2o. Turno

Bom dia, Nivaldo.

Desejo parabenizá-lo pela beleza de texto, que lí e repassarei para meus amigos e amigas com muita satisfação. Suas lúcidas observações e palavras, decerto motivarão muito a mente dos eleitores ainda na beira da estrada, sem saber o que fazer do seu voto. E preciso divulgá-lo aos quatro ventos.

Na verdade o cidadão apedeuta Lula da Silva é apenas um simples analfabeto, metido a besta, porque foi contemplado com a complacente vontado do povo brasileiro, em 2002, elegendo-o presidente de um país tão exuberante e promissor como o Brasil. Não tenho dúvidas de que Geraldo Alckmin terá o respaldo do eleitorado brasileirros no dia 29 de outubro, com sobeja margem de supremacia sobre o apedeuta. É como você diz no texto. "Não há comparação entre a postura de um e do outro". Há um antagonismo chocante. Enquando Geraldo é a finesse, Lula da Silva é o esbulho. Haja vista, a sede que o homem teve durante o debate, que o fez ingerir vários cópos d´água, em desrespeito aos telepectadores. Lula da Silva não agüenta aperto, sobretudo de pessoas inteligentes. Ele só tem vez diante dos seus companheiros, tão néscios quanto ele. Realmente o Foro São Paulo é um escárneo ao povo brasileiro; o qual deve ser alertado com ênfase de Norte a Sul, de Leste a Oeste. Porque 95% da população desconhece tal documento e isso é um grande perigo para a democracia.

Muito obrigado.

Rivaldo Cavalcante


Rivaldo Cavalcante
 

Um câncer chamado UNE

Navegando pela INTERNET, resolvi dar uma olhada no sítio da UNE (União Nacional dos Estudantes). Pensava que no sítio eu encontraria uma avaliação isenta e imparcial sobre as eleições. No entanto, o que vi foi algo bem diferente: proselitismo petista. Ora, uma entidade que se diz representante dos estudantes não poderia andar por aí fazendo propaganda pró ou contra qualquer candidato. Mas faz! Tanto é assim que lançaram a campanha "Alckmin não!". Mas eu não deveria ter me impressionado... Foi assim o ano passado, quando apoiaram o "SIM" no referendo do desarmamento. A UNE, portanto, só pode ser representante dos estudantes que gostam de lamber botas dos mentores do presidencialismo monárquico esquerdista. A UNE não me representa, é uma vergonha e um câncer social que já fez metástase! E ainda tem gente que faz a carteirinha... deprimente.


Saulo Manriquez

O debate na TV Bandeirantes

Caros senhores:

Pareceu-me que o Alckmin no debate, acertou em cheio no ponto fraco do Lula.O tom de voz que o Alckmin usou de forma agressiva e irada parece-me que tocou fundo no Lula pois percebi que o Lula reprime muito bem esse seu lado agressivo, mantendo-o sob controle. Pareceu-me que ele chamava as alegações do Alckmin de bravatas, como se estivesse repetindo um mantra na tentativa de não se deixar empolgar pela agressividade do mesmo, minimizando o efeito da mesma e tentando dar uma de superior. Num certo momento em que até pensei que o Lula fosse perder a compostura ele se safou afirmando que esse não era o estilo do Alckmin pois ele conhecia o mesmo. Foi como se ele pensasse que estivesse debatendo com o Dr. Alckmin, médico, e não o candidadto e adversário Alckmin.Estou citando esse comentário que nada mais é que uma opinião pessoal pois o mesmo foi muito bem aceito pelos colegas de trabalho que também concordaram comigo nessa análise. De qualquer forma, aconselho o Alckmin a pegar pesado com o Lula nos debates, pois o mesmo é do tipo que paga um boi para não entrar numa briga e uma boiada para não sair dela.

Abraços.


João da Rocha Labrego

O debate na TV Bandeirantes

Todos que não são do PT e assistiram ao debate na TV Bandeirantes perceberam que o presidente-candidato a reeleição não teve capacidade intelectual e argumentos para responder à altura ao ex-governador de SP, porque realmente ele é pequeno e seu governo foi um desastre e psicologicamente pior, não pelas ilicitudes praticadas pelos seus súditos, que a mídia escancarava diuturnamente, mas pelas promessas que foram tantas que formaram um mar de esperanças aos brasileiros. Se o Lula for reeleito as ilicitudes irão continuar, com ele esquivando-se e tentando sempre mostrar que nada sabe sobre os seus comandados. Fará um governo pior que o primeiro porque não terá que dar satisfação a ninguém e muito menos ao povo e, por outro lado, se o Alckmin levar será um governo frio, sem entusiasmo, sem objetivo, mas sem tanta corrupção. O PT e o PSDB são partidos com idéias parecidas, porém seus homens se diferenciam em conhecimentos, destaque para o Geraldo. Não quero tirar o mérito do nosso “guia”, mas foi um erro crucial quando se comparou ao presidente dos EUA e o criticou afirmando que faria melhor. Absurdo, é o mesmo que achar que vinagre é vinho.

Cordialmente,


Luiz Carlos Pontes

Carta a João Luiz Mauad

Ok...concordo com você que o Wal-Mart é um exemplo de eficiência e eficácia. Concordo também que esse grande varejista pratica, via de regra, preços baixos que beneficiam os consumidores. No entanto, acredito que você não faz compra no Wal-Mart, pois não verifica que essa corporação poderosa não é capaz de dar conforto a seus clientes: filas gigantescas, cuja causa mais que evidente é a falta de “caixas”, e, falta de caixas é falta de funcionários. Por óbvio, as empresas não devem ser vistas como centros de caridade, a ponto de prejudicarem a si mesmas em prol do “social”. Agora, não ter funcionários suficientes para atender bem seus clientes é miopia de gestão. O Wal-Mart pode contratar mais pessoas, assim como os bancos também podem...ou será que você nunca enfrentou uma fila enorme em algum banco enquanto contemplava vários guichês vazios??? Lucros são importantes, mas não são tudo: os clientes devem ter um peso muito elevado na avaliação do gestor. Sou defensor do livre comércio, da livre iniciativa e anti-socialista, mas quando pensamos em “capital humano” temos de reconhecer que o salário pago pelo Wal-Mart a seus funcionários, não pode ser considerado um grande fator motivacional, ou será que pode? Será que o Wal-Mart não poderia pagar melhores salários? Outro detalhe, que lhe escapou no seu artigo, fora a tendência monopolista do Wal-Mart. Sou curitibano e até algum tempo atrás tinha perto da minha casa as opções de comprar no BIG (que pertencia ao grupo SONAE), no Mercadorama, ou no Wal-Mart. Mas o que aconteceu??? O grupo SONAE comprou a rede Mercadorama e tempos depois o Wal-Mart comprou as lojas do grupo SONAE no Brasil. Assim fiquei com as opções do Wal-Mart, do Wal-Mart e do Wal-Mart, embora os “logos” BIG e Mercadorama tenham sido preservados. Se eu quiser variedade e quiser comparar os preços da “concorrência” tenho de me deslocar para o outro lado da cidade, pois perto da minha casa só restaram uns mercadinhos. O monopólio ainda não existe, mas a tendência é nítida, e, assim como eu, outros consumidores saem perdendo. Ora, como defensores do capitalismo temos de reconhecer que uma das piores coisas que podem acontecer nesse “sistema” é o monopólio, no qual, os maiores prejudicados são os clientes. Pense nisso...

Grato pela atenção.

Abraço.


Saulo de Tarso Silvestre Sanhueza Manriquez

Prezado Senhor Saulo,

Obrigado pelo seu contato.

Como ninguém me obriga a comprar no Wal-Mart, acredito que o mesmo aconteça com o senhor.  Se é uma escolha voluntária, acho que o que o leva a comprar no WM é a velha relação "custo x benefício".  Eu gostaria muito de adquirir uma Ferrari pelo preço de um UNO Mille.  Mas isto não é possível, como bem sabemos.  Imagine-se entrando numa concessionária para reclamar que o seu UNO não conseguiu alcançar os 350 km/h que a Ferrari do seu amigo faz. 

Se o senhor não está satisfeito com o atendimento recebido, a melhor meneira de protestar é trocando de supermercado, ainda que ele seja mais distante.  Eu, por exemplo, não freqüento o WM, pois prefiro um pouco mais de conforto e, portanto, pago um pouco mais caro.  Isso vale para o supermercado, o banco, a padaria, o armarinho ou qualquer outro comércio.

A questão importante não é se o WM pode ou não pagar maiores salários, mas saber se os que lá trabalham são obrigados a isso ou o fazem por escolha voluntária.  Se eles tiverem uma oportunidade melhor, esteja certo que não hesitarão em trocar de emprego.  Se não o fazem é porque as alternativas disponíveis não compensam.  No momento em que não houver pessoas dispostas a trabalhar pelo salário ofertado, os empresários terão que aumentar a proposta. 

O meu problema de consumidor, por outro lado, é com o meu  bolso e com a minha satisfação pessoal.  Tenho certeza que se a maioria das pessoas do seu bairro deixar de comprar no WM, ele terá que mudar a stratégia, pois a queda nas receitas (e nos lucros) são a única mensagem efetiva que o consumidor pode passar para as empresas.  Se as pessoas continuam comprando lá é porque o benefício do preço baixo ainda supera o custo das filas e do mau atendimento.  Eu sei que às vezes isso leva tempo, mas não há outra alternativa.

Quanto à suposta tendência monopolista, apesar do exemplo específico e momentâneo do seu bairro, acho que, a longo prazo, ela não se verifica.  Eu tenho 46 anos e lembro-me perfeitamente que, na minha infância, as opções de comércio varejista no bairro onde morava eram bem menores do que as que tenho hoje.  Acredite, desde que não haja intervenções do governo, a tendência dos mercados, no longo prazo, é em direção à concorrência, e não ao monopólio. 

 

Um abraço

João Luiz Mauad

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