Cartas dos dias 04 e 05.10.2006
enviada em 05/10/2006
Sr. João Luiz Mauad,em seu artigo "Entendendo melhor o capital", mais precisamente no início do segundo parágrafo, o sr. afirma que "A única origem (legal) do capital é a poupança." Dessa forma, fica subentendida uma origem ilegal do capital. Qual seria ela? (É claro que o sr. não estaria se referindo à mais-valia marxista...) Seria ela aquela que se dá pelos mecanismos infames de espoliação e violência a que se refere Marx quando fala da "acumulação primitiva do capital"?
Agradeço a sua atenção e o seu esclarecimento.
Tiago Padilha
Caro Thiago,
As outras origens possíveis do capital são a fraude, o roubo, a espoliação, o esbulho, etc. Nada impede que você assalte um banco e abra uma fábrica com o dinheiro do roubo. Desapropriação (esbulho) de terra, sem que se pague o preço justo ao proprietário, como se faz muito no Brasil, principalmente para fins de reforma agrária, também é uma fonte ilegal do capital.
É importante frisar - e isto causou uma certa confusão entre alguns leitores à época da publicação desse artigo - que a poupança não precisa ser necessariamente daquele que a transformará em capital. Muitas vezes, os capitalistas utilizam a poupança de terceiros, através dos empréstimos bancários. Aliás, os bancos são os principais intermediários entre os poupadores e os investidores.
Um abraço
João Luiz Mauad
Pena de Morte
enviada em 05/10/2006
É correto que um órgão como o MSM não tenha uma opinião sobre tema tão explosivo, mas eu pessoalmente tenho: plenamente a favor. Não só para crimes hediondos como também para homicidas reincidentes. O benefício da dúvida deve ser concedido para quem mata uma vez. Mas só um psicologismo barato de botequim pode fazer crer que reincidentes em crimes de morte tem recuperação.
Heitor de Paola
Máfia Russa
enviada em 05/10/2006
Peço ao MSM considerações sobre o livro "The Oligarchs" de David Hoffman, e ainda, se existe versão traduzida do mesmo.
Com o devido reconhecimento aos préstimos desta editoria a tão infortunado país, agradeço e os parabenizo.
Nilson Neves
Prezado Sr. Nilson:
Gratos pelo seu gentil contato.
Não há versão em português do citado livro, e esta é justamente uma das graves lacunas culturais que o país enfrenta: livros que vão contra o senso comum existente nos meios de formação de opinião nacional não recebem a devida atenção das editoras, e o grande público é privado de informações vitais para compreender o cenário internacional atual, ficando na dependência de "analistas" que parecem viver dentro de comitês de partidos de extrema-esquerda, ou nas redações da mídia esquerdista americana, e que exatamente por isto não conseguem informar o público adequadamente. Pior: contribuem para o descalabro da formação educacional no país, como citado por outro leitor nesta sessão de cartas, ou demonstrado pela presença, na última prova do ENEN, de uma análise sobre a situação nos Bálcãs durante o período da chamada Guerra Fria, utilizando como referência um mapa que apresenta países da região com fronteiras da época da Segunda Guerra Mundial...
Atenciosamente,
Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA
Katin foi exposta ainda em 1943
enviada em 05/10/2006
O artigo de Olavo de Carvalho diz que a "Chacina de Katin" foi mostrada como de autoria de soviéticos, apenas na Guerra Fria. Na verdade, foram os próprios nazistas que mostraram os autores, tendo inclusive, convidado especialistas de nações neutras para, "in loco" acompanharem a exumação da vala comum. Tanto Franklin D. Roosevelt, como Winston Churchill sabiam que Stalin era o autor, mas por óbvia "Real Politic", eles mantiveram a fraude de Stalin.
Dalton C. Rocha
Prezado Sr. Dalton:
Gratos pelo seu contato.
De fato, os líderes aliados sabiam quem eram os autores do massacre, mas isso só veio a tona durante a Guerra Fria, quando a verdade não precisava mais ser escondida por motivos políticos. Portanto, sob este aspecto, o artigo do jornalista Olavo de Carvalho não está errado, pois a verdade só tornou-se pública bem depois do término da Segunda Guerra Mundial.
Atenciosamente,
Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA.
Gabarito de História: inacreditável
enviada em 05/10/2006
Observem o que afirma o gabarito de uma questão da prova de história do Globo de 3/10/06: " Questão 07 – DO capitalismo tem por objetivo concentrar capital nas mãos da burguesia, só que em escala mundial após a Segunda Grande Guerra. Assim, a concentração de capital que ocorre em nível local ou nacional assume também a escala mundial. Isto significa que a miséria e a distância entre as classes sociais também aumentam em iguais proporções."
Duvidam? Confiram no site:
Márcio Jacques de Moraes
Prezado Sr. Márcio:
Gratos pelo seu contato.
Esse tipo de argumentação esquerdista em cursos de história e geografia é lugar comum em todo o Brasil. O resultado de tantas falácias, deturpações, sonegação de informações, etc., está exposto aos olhos de todos que ainda conseguem ver: uma juventude em grande parte semi-alfabetizada, onde apenas os que possuem iniciativa conseguem furar o bloqueio emburrecedor esquerdista, e uma elite política capaz de enganar milhões com afirmações primárias sobre "eu não sabia", "recursos não contabilizados", "minha mãe nasceu analfabeta", etc.etc. Uma geração onde pessoas que se apresentam como professores não sabem escrever um parágrafo sem erros de português toscos, embora destilem com a maior facilidade todo o besteirol alucinado coletivista. Enfim, este é o retrato acabado da educação no país. Depois, não sabem porque os estudantes brasileiros vão tão mal em avaliações internacionais.
Atenciosamente,
Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA.
Jornal Nacional
enviada em 05/10/2006
O Jornal Nacional estava apresentando uma reportagem sobre um deputado americano acusado de pedofilia contra estagiários no congresso de lá. Aí dá a informação crucial: O deputado é do partido republicano, o mesmo do presidente Bush (ênfase da Fátima Bernardes na última frase). Eu pergunto: qual a relevância desse comentário? Só pode ser uma estratégia pavloviana, repita algum comentário sútil, mas que denigre, toda vez que for falar do homem e as pessoas terão uma aversão natural só de ouvir o seu nome. Proceda do modo inverso quando pronunciar a palavra socialismo, chame de progressista, fale sobre redução das desigualdades sociais, etc...
Triste.
Miguel Graciano
Prezado Sr. Miguel:
Gratos pelo seu contato.
De fato, pedófilos, assassinos, estupradores, e, sobretudo, corruptos, só o são se estiverem no partido, país, e, principalmente, ideologia, errados. Se forem comunistas, socialistas ou meramente idiotas úteis, não serão nada disso. Serão heróis, vítimas, companheiros, doentes inocentes, etc. O resultado de tal comportamento duplo, a médio e longo prazo, é a esquizofrenia total, que, aliás, já é perceptível nos grandes meios de comunicação brasileiros, onde os artigos, comentários e análises, em especial sobre política internacional, em grande medida são produzidos para outros "companheiros", não raro fazendo pouco caso da inteligência alheia e desrespeitando os fatos.
Atenciosamente,
Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA.
Memória de burro
enviada em 05/10/2006
Caros senhores do MSM:
Tenho tantas perguntas que nem sei por onde começar mas uma das principais que tenho é se o tipo de clima de um país afeta o desempenho intelectual de seus habitantes. Pergunto isso porque parece-me que num país tropical como o Brasil somos muito preguiçosos em elaborar novas visões de mundo contentando-nos com o senso comum vigente, mesmo que nos soe meio falso. Já outra pergunta é que sendo o Brasil um país jovem de história (500 anos) isto se refletiria na atividade intelectual de seus habitantes, tavez por falta de experiências políticas. Afinal, é mais fácil detestarmos coisas que sentimos na própria pele e não exatamente as que pensamos e tentamos detestar sem conhecer. Outra pergunta ainda é se o fato de o Brasil ter sofrido uma colonização exploratória e não de povoamento isto faria com que seus habitantes adotassem uma cultura de egoísmo ou parasitária em relação ao poder público, já que quem estuda e vence não é considerado como vencedor mas quem não estudou e chegou ao poder é considerado como vencedor. A última pergunta é se os tipos de povos (índios, negros e brancos) influenciaram culturalmente para que o brasileiro atual seja considerado um preguiçoso intelectual, já que o índio nos legou a preguiça, o negro a sensualidade e o branco o trabalho. Estas perguntas eu faço pois às vezes, sinto-me preguiçoso em ler e pensar sobre muitos assuntos e sempre tenho uma desculpa cultural para isso, apesar de eu não acreditar muito nessas desculpas que fui incorporando à minha forma de pensar durante meus contágios com o meio social.
Grato se os mesmos puderem me responder.
João da Rocha Labrego
Prezado Sr. João:
Gratos pelo seu contato.
Não é possível afirmar que o clima, raça ou o tipo de colonização são fatores fundamentais na formação moral, política e institucional de um país. A Austrália, por exemplo, teve uma colonização em muitos sentidos parecida com a do Brasil, e tornou-se o país que é. Os Estados Unidos tiveram um afluxo gigantesco de imigrantes, e o país é uma potência incontestável. O que existe, isto sim, são condições históricas e culturais locais que fornecem elementos para a formação das elites dirigentes. Sem elites bem preparadas, um país infelizmente não consegue avançar de maneira segura. Uma pseudo-elite que pensa apenas em como tomar o máximo de dinheiro alheio, via Estado, enganar, mentir, e faz disso um modo de vida e um paradigma na política, está fadada a fracassar, e junto com ela, o país como um todo. É utópico acreditar que o "povo", enquanto massa, será capaz de apresentar uma solução para os problemas do país. Produzirá, no máximo, espertalhões nocivos e totalitários, que, agindo em parceria com a elite corrompida, criará mecanismos para continuar explorando, manipulando e enganando a população, que presa num ciclo de ignorância, se submeterá e aceitará uma tal situação, contentando-se com slogans sem sentido como "justiça social", "cidadania", "direitos das minorias", etc.etc., enquanto sofre espoliações de todos os tipos da parte do governo, violência incontrolada das "vítimas da sociedade", e ainda por cima, não possui pessoas capazes de representá-la no teatro do absurdo que é a política partidária nacional, e que deveria ser justamente o lugar onde seus interesses deveriam ser protegidos.
Atenciosamente,
Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA.
Colunista
enviada em 05/10/2006
Gostaria de saber o paradeiro do colunista Alceu Garcia. Seus artigos são brilhantes e fazem falta no Mídia.
Grato.
Rosano H. de Souza
Democracia: MSM é contraditório, ou leitor é desinformado?
enviada em 05/10/2006
Caro MSM,
Eu fico em duvida em relação a uma questão que vocês levantaram.Vocês defendem com vigor a chamada "liberdade de imprensa", mas também defendem a ditadura militar (eu acho que nem acreditam que aconteceu) no Brasil que durou 21 anos.(onde havia censura, prisões sem mandado, assassinatos sem julgamento)Vocês afirmam ser pilares da intelectualidade (e consideram o resto dos brasileiros ignorantes), mas cometem erros grosseiros quando afirmam que a Venezuela é comunista (será que sabem que no comunismo a propriedade privada dos meios de produção é abolida?). São contra um governo eleito através do sistema “democrático” que defendem, mas a favor de ditaduras como foi o caso de El Salvador e a do Brasil, ditadura que segundo vocês, são contra.
Gostaria que me explicassem esses pontos de vista totalmente contraditórios.
Adam Smith
Caro Sr. "Adam":
Gratos pelo seu contato.
Primeiramente, o comunismo NUNCA aboliu totalmente a propriedade privada dos meios de produção, porque sem isto, o próprio sistema nunca poderia ter se mantido, mesmo à custa de milhões de mortes e assassinatos. Por exemplo, de onde a Rússia, da noite para o dia, conseguiu formar uma elite de milionários, se o país era uma ditadura comunista? Foram líderes e ex-líderes comunistas que se apossaram das empresas e do know-how privado que já existia e mantinha a economia funcionando, ainda que em bases precárias, mas mantinha. Como foi respondido a pouco a um outro leitor, este é o tipo de assunto que poderia ser de conhecimento de mais pessoas no Brasil, inclusive do Sr., SE houvesse uma mídia e editoras interessadas em publicar algumas das centenas de livros existentes no exterior - ou pelo menos comentar seu conteúdo -, como por exemplo Wall Street and the Bolshevik Revolution, Dossier Armand Hammer, The Best Enemy Money Can Buy, National suicide: military aid to the Soviet Union, para ficar em apenas alguns exemplos de livros que abordam este aspecto do comunismo internacional. Sem conhecer este tipo de informação, você e muitas outras pessoas vão continuar acreditando que o comunismo é aquele da propaganda, onde tudo é do Estado, e nada é de ninguém, e como isso não acontece nunca, então, logicamente, o "comunismo não existe", e ainda está para "ser construído". Aliás, é muito provável que o Sr. tenha ouvido isso pelo menos uma vez, mas lamentamos informar, o comunismo é isto sim. Não há outro e nunca haverá, pois uma utopia, por definição, é impossível de ser construída.
Segundo, que o governo militar brasileiro não é defendido por este MSM, ao contrário, é objeto de censura sob vários aspectos, mas não da censura que é comumente feita por esquerdistas de todos os matizes. A bem da verdade, o regime militar "assassino e destruidor" que as esquerdas tanto denunciam, só foi assassino e destruidor para elas, esquerdas, e veja, bem, não para todas. Dos mortos que são chorados como resultado da ação dos militares, invariavelmente, a maioria esmagadora é de terroristas e foras-da-lei assassinos, guiados pelo único desejo de seguir o comunismo internacional, a menos, é claro, que seguir os ditames da URSS, China, Cuba, etc., fosse "lutar pela democracia". Quando alguns artigos publicados por este MSM ressaltam esta verdade e as ações do terrorismo comunista, que goste-se ou não, ocorreram, muitas pessoas automaticamente acham que estamos pura e simplesmente defendendo os militares. Artigos de opinião assinados, ressaltando os pontos que o autor entende como positivos nos governos militares, podem não representar a opinião deste MSM.
Terceiro, onde, exatamente, está escrito que este site é "um pilar da intelectualidade" no país? O que este site procura, isso sim, é apresentar pontos de vista culturais e informativos que fogem da mesmice esquerdista e coletivista imperantes, reforçados pela apresentação de fontes e dados que corroborem as afirmações contidas nos artigos apresentados, mesmo quando estes artigos são de opinião. Claro que erros podem ser cometidos, e não somos donos da verdade e não pretendemos ser, mas inegavelmente as fontes estão ai, para justamente forçar nossos leitores a buscar mais dados e se informar melhor, o que, é óbvio, demanda algum empenho e esforço pessoal, afinal, conhecimento só pode ser obtido desta maneira. Também perguntamos onde está a afirmação de que, como um todo,"o restante dos brasileiros é ignorante"? Que há muitas pessoas ignorantes, sem preparo algum, e pior, se achando "gênios iluminados", isso é um fato comprovável e notório, ou o Sr. acha que o Brasil é um país formado apenas de verdadeiros intelectuais de alto nível? O problema é que como este MSM costuma dar nome aos bois e demonstrar porque eles são de uma ignorância atroz, algumas pessoas se sentem incomodadas, pois a velha história segundo a qual o coração não sente o que não é visto, ainda é muito comum e aceita como um substituto menos desagradável do que ficar questionando a dura realidade, ainda mais se não há elementos para questionar a realidade, que, afinal das contas, segundo a máxima da filosofia relativista esquerdista "pode ser qualquer uma que se queira"...
Quarto, sobre defender uma ditadura em El-Salvador, a Editoria deste site não se recorda de ter feito isso, até porque, caso não saiba, este país viveu sob um regime autoritário durante um curto espaço de tempo entre 1979-81, e logo o país foi democratizado, exceto onde os terroristas comunistas da FMLN agiam. Aliás, a maior onda de violência dos terroristas ocorreu justamente durante o período em que o país esteve sob governo democrático.
Por fim, ser contra um governo eleito democraticamente, dentro da lei como faz este MSM, é da essência da própria democracia. Não é possível acreditar que o governo a que o Sr. se refere pode fazer o que bem desejar - mensalão, dossiês forjados, compra de consciências, desmoralização do judiciário, legislativo, sucessivos projetos de censura na mídia, etc.etc. -, só porque ele é eleito pelo voto e você simpatiza com ele. Diante de tudo que foi exposto, não estaríamos sendo injustos se considerarmos que sua mensagem revela uma visão confusa, resultado talvez de acesso precário ou desconhecimento de informações importantes, e que resultam também em algum sofismo, problemas que o sr. mesmo talvez reconheça, tanto que preferiu enviar a mensagem sob pseudônimo.
Atenciosamente,
Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA.
ONG SAP - tudo brincadeira...
enviada em 04/10/2006
Caros Editores,
Acho que essa estória foi uma brincadeira do articulista Carlos Chagas. Essa ONG ainda não foi criada, o que não impede que o seja um dia. A retratação, e respectiva explicação, pela brincadeira da ONG dos amigos de Plutão, feita pelo jornalista Carlos Chagas, pode ser encontrada no seguinte link:http://www.matogrossoonline.com.br/artigo.php?id=84640
João Luiz Mauad
Pena de morte: opinião MSM
enviada em 04/10/2006
Gostaria de saber qual é a sua opinião sobre a Pena de Morte para crimes hediondos no Brasil?Obrigado
Janir T. Rosa
Caro Sr. Janir:
Gratos pelo seu contato.
O MSM não possui opinião formada sobre a viabilidade da aplicação da pena capital no Brasil, mas defende urgente mudança na maneira como o crime e os criminosos são tratados no Brasil: glamourisados, desculpados, perdoados, incentivados, estimulados, patrocinados e ajudados, sobretudo pela mesma esquerda que agora, com a maior cara de pau do mundo, teve a coragem de ir aos programas eleitorais de rádio e televisão afirmar que possui soluções para o problema da criminalidade no país. Sobretudo em São Paulo, o show de hipocrisia foi medonho, com o candidato do mesmo partido cujos representantes até bem pouco tempo faziam vígilia em frente aos portões de presídios, assinavam abaixo-assinados pela libertação de seqüestradores internacionais, ao mesmo tempo que desprezam solenemente as vítima civis e policiais da criminalidade, sendo o principal exemplo dessa vigarice.
Atenciosamente,
Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA.
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