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Cartas do dia 25.09.2006

João Luiz Mauad, Dois lados da mesma moeda


Olá, Sr. João Luiz.

Admiro sua argumentação, sempre bastante razoável. Gostei particularmente da defesa que o senhor fez da não-descriminalização do aborto, tendo em vista que sou bacharel em direito e agnóstico e, por isto, defensor de um Estado laico. Sendo assim, eu gostaria apenas de fazer um comentário inocente mas provocador sobre o seu último artigo. Nele, as dicas que o senhor dá de como reconhecer um esquerdista, pareceu-me bastante apropriado também para reconhecer um tipo de evangélico que surgiu nas últimas décadas. Eu posso estar falando uma bobagem sem tamanho, mas o que vejo em pessoas que atualmente se intitulam crente é que elas são:1- hipócritas, em muitas das formas possíveis de se ser hipócrita. principalmente na parte do amor ao próximo: pregam e cobram dos outros mas não praticam isso em suas relações diárias.2- ligadas àquela religião por interesses pessoais que não o desenvolvimento espiritual. Pagam o dízimo, por exemplo, não para sustentar o templo, mas esperando receber a quantia de volta em "graças".3- Invejosas dos bem-sucedidos que não são evangélicos. No entendimento dessas pessoas, alguém não pode alcançar o sucesso se não for evangélico. Já cansei de ouvir que Xuxa, Roberto Carlos, Paulo Coelho etc têm pacto com o demônio e, por isso, são bem sucedidos.Esta é uma linhagem de cristãos que são menos cristãos do que eu, que sou agnóstico. A minha observação está correta? Se ela está correta, qual a origem dessas características neste tipo de evangélico? Ou eles são apenas as ovelhas negras? Não sendo exceção, há alguma correlação com o que o senhor falou sobre os esquerdistas? Perdão por ter tomado tantas linhas para escrever algo que talvez nem seja procedente, mas pelo perfil dos seus artigos, acho que o senhor analisaria a minha assertiva da forma mais ampla e razoável possível.

Agradeço profusamente o tempo dispensado e aguardo ansiosamente qualquer resposta.


Cleber de oliveira Tavares Neto

Prezado senhor Kleber,

Obrigado pelo seu contato.  Concordo com as suas colocações.  Acredite: conheci, no passado, alguém que hoje é deputado federal e "bispo" de uma dessas "universais" e sei que o sujeito nem mesmo é cristão. 

Em quase tudo estas novas "Igrejas Evangélicas" que proliferam como praga no Brasil, comandadas por gente sem o menor escrúpulo, que visa unicamente ao enriquecimento pessoal às custas da ingenuidade e da credulidade alheias, se parecem com a "Igreja Esquerdista" de que falei em meu artigo.  repare que há, em ambas, tanto os mandarins quanto o rebanho de idiotas úteis.  Não é por acaso, portanto, que exista uma certa simbiose entre essas duas igrejas.  Veja o exemplo de Antony Garotinho, talvez o maior expoente dos pseudo evangélicos.  Sua trajetória política está toda atrelada a partidos de esquerda (era brizolista na juventude) e o seu discurso populista igualitário não deixa a menor dúvida.  A maior diferença que enxergo entre elas é que os evangélicos ainda não são obsecados pelo anti-capitalismo e pelo anti-americanismo, como os esquerdistas.

Um abraço,

João Luiz Mauad

Eleições


O artigo Alckmin não merece, escrito por Eduardo Ribeiro e publicado pelo Mídia Sem Máscara em 24 de setembro de 2006, me fez abrir a cabeça: agora, para impedir a vitória de Lula, decidi votar no Lula mesmo.


Daniel Sant'Anna

 

Considerações sobre o MSM: Paralaxe cognitiva ou incompreensão mesmo?


Caro Editorial MSM.

Ao encontrar seu link em um site de busca, assim como venho procurando mídias que destoem da organização informacional atual, de pronto a minha curiosidade me fez percorrer as demais colunas e páginas existentes. Numa última vista no "canal cartas" fiquei realmente preocupado com o sentido "MSM" que nos leva a clicá-lo sob essa percepção, e se deparar com uma reposta tão "rude" e "emocional" ao que a marca MSM poderia proporcionar. A defesa de uma ideologia democrática é, ao meu ver, o melhor caminho para a manutenção social. Assim, vislumbramos o que poderia ser feito de um governo de esquerda que estava, e não, para nossa indelicidade, centralizando as suas posições e portanto, podendo realizar projeto que elucidasse na melhoria da população. Será muito simples se entendermos que não precisamos de novos modelos ou antigas idéias, mas, a singela tarefa de administrar orçamentos. E só isso em sua plenitude. A Senhorita Samilly Quirino tem total razão em neste site "MSM" expôr o seu contraponto já que os senhores assim o fazem. Concordo com o esforço do MSM em desmistificar e elucidar a ferrramenta mais forte de uma sociedade: seus meios de comunicação, mas, lamento por serem "tendenciosos" beirando algumas vezes ao absurdo. Nenhum desses candidatos envolvidos em ideologias partidárias estão aptos ao Governo de um Estado. Mas, assim como vocês fazem, outros também buscam apenas o imediatismo e o interesse próprio. Mesmo assim acredito que os senhores analisam diariamente o conteúdo deste site que se chama "MSM" para que haja um maior direcionamento desta marca tão forte, deste nome tão significativo e não seja apenas mais uma armadilha para intelectuais.

Muito Obrigado.


Márcio Franco da Silva

Prezado Sr. Márcio:

Gratos pelo seu contato.

O nível utilizado por esta editoria para responder a leitores que de saída já classificam terceiros de nazistas, defendem o governo mais sujo da história do país e, de quebra, assassinos comunistas, tudo embrulhado numa arrogância típica dos alegres analfabetos que não conseguem ver a própria burrice, mas adoram dar conselhos, foi adequado, goste o sr. ou não. Talvez o sr. ache bonito escrever tolices e afirmações caluniosas, e que isso deva ser premiado com tapinhas nas costas ou pacientes aulas de etiqueta, mas não é o caso deste MSM, pois acreditamos que todos os que se envolvam em conversas de alto nível devam ser adultos o suficiente para encarar e entender as respostas que irão receber, gostem ou não delas. 

Quanto ao conteúdo de sua mensagem,  é muito confuso, aliás, uma das mensagens mais confusas enviadas ao MSM nos últimos tempos, pois o sr. tenta analisar assuntos que não existem no site - por exemplo, defesa de candidatos políticos -, e não apresenta um único argumento provando as afirmações que escreve como um todo, o que nos leva a crer que ou não entendeu nada do que leu, ou então que o sr. é mais um caso de paralaxe cognitiva, fenômeno muito comum nestes triste tempos que o Brasil vive.

Atenciosamente,

Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA.

Ao Jornalista Ipojuca Pontes

Sr. Ipojuca Pontes, meus parabéns pelo artigo tão lúcido e oportuno"Considerações sobre o Voto Nulo"Pacificamente, só enxergo uma maneira de erradicar esta pestilência que vêm solapando nosso País: O voto nulo.

Abraços


Fabio Moretti

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