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Cartas do dia 30.03.2007

Livro pregadores do ódio

Gostei muito da matéria Cultura odiosa, e gostaria de saber se o livro Pregadores do Ódio: o islã e a guerra contra a América citado pelo Jeffrey Nyquist já foi lançado no Brasil. Tenho procurado este livro na livrarias e não tenho encontrado. Onde eu poderia encontrá-lo?
Muito obrigada.

Fernanda da Vinha


Prezada Sra. Fernanda:
Gratos pelo seu contato.
O livro não está disponível em português, e a sra. pode tentar consegui-lo através da Amazon.com
Atenciosamente,
Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA.

 

Invasão do Irã?

Qual é a possibilidade de uma nova guerra no Oriente Médio? Britânicos e Norte-Americanos teriam forças para invadir o Irã? Quais seriam as reações Russas e Chinesas se isso acontecer? É o estopim para uma III Guerra Mundial? Afinal, basta analisarmos a primeira guerra, o assassinato de um primeiro ministro (não recordo de qual país) causou a retaliação dos países aliados. É obvio que havia outros interesses. Vocês acham que esse raciocínio se aplica hoje em dia?

Felipe Moraes Anéas


Prezado Sr. Felipe:
Gratos pelo seu contato.
O estopim oficial da Primeira Guerra Mundial foi o assassinato do nobre austríaco Francisco Ferdinando, herdeiro do trono do Império Austro-húngaro, por terroristas treinados pelo serviço secreto da Sérvia. Entretanto, havia inúmeros outros motivos envolvidos que facilitaram o desencadeamento do conflito.
Embora em se tratando de Oriente Médio as variáveis sejam tão ou mais complexas do que a situação pré-Primeira Guerra Mundial, é extremamente improvável que ocorra, hoje, uma guerra em larga escala na região. Primeiro, porque o governo norte-americano não teria como suportar um desgaste político dessa magnitude, ainda mais num momento em que a oposição  Democrata pressiona por uma retirada do Iraque, ao que parece querendo repetir o mesmo erro cometido durante a Guerra do Vietnã, quando lavaram as mãos e entregaram o país ao terror comunista.
Segundo, porque o montante de forças necessárias - centenas de milhares de homens - para uma ação visando a ocupação do Irã ou a neutralização de áreas estratégicas do país é impensável para a realidade atual das Forças Armadas americanas, que mal conseguem arregimentar uma força inferior a 200 mil homens no Iraque.
Por fim,  as baixas decorrentes de tal campanha seriam infinitamente maiores do que as sofridas no conflito iraquiano, pequenas diante das vantagens estratégicas conseguidas, mas que em virtude da "guerra assimétrica" são mostradas como graves. É possível imaginar, portanto, qual seria a reação do público americano - mais interessado em fazer compras e viver a vida do que no futuro de seu país, como afirma o colunista Jeffrey Nyquist  - diante de uma guerra que provocasse algumas milhares de baixas em poucas semanas.
O mais provável é que continuem as pressões diplomáticas sobre o Irã - que prossegue desfrutando do apoio russo e chinês, em armas e suporte político -, e se tudo o mais falhar, ocorra um ataque limitado, com forças aéreas e/ou comandos, cujas perspectivas de sucesso, pelo menos neste momento, parecem pequenas.
Atenciosamente,
Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA

 

Dica para o rabino Sobel

Caro Sobel,
Para consertar sua imagem aqui no Brasil ao menos, tenho algumas dicas testadas, que funcionam de verdade, com valores e situações bem mais comprometedores. Todo o PT utiliza e sabemos que funciona. E os envolvidos saem melhores! Aí vão: 1) Diga que as gravatas seriam leiloadas e o dinheiro arrecadado iria para alguma ONG; 2) Culpe a América, afirmando que esta queima trilhões de dólares no Iraque e prende um simples cidadão de bom coração e humanitário.
O senhor verá o que é milagre.

Gerson Faria

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