Cartas do dia 25.02.2007

Maioridade penal

Ontem assisti perplexo a uma reportagem dramática. Aqui em MG um menor atirou numa mulher que estava noiva, ela permanece no Hospital - mas, se sair com vida, é provável que ficará incapacitada fisicamente.O noivo, revoltadíssimo, fez os mesmos costumeiros questionamentos: o menor pode ter CNH, pode votar numa figura inhenha como o Lula, etc. - mas não pode responder por seus crimes. Por que?!Um país tão violento como o nosso, deveria reduzir a maioridade penal para a fase de início da adolesência, 12 ou 13 anos. E devemos logo pressionar o nosso brilhante legislativo a aprovar pena de morte e prisão perpétua!Vamos evoluir, Brasil!

Luiz Fernando         

Delinqüentes juvenis   

A seguir um diálogo entre um deliqüente de 13 anos de idade, e a psicóloga (que é minha prima) na cidade do Recife:  - Tia, eu gosto muito de tu. Qual é o celular que tu quer? Eu pego um e ti dou. - Menino, é disso que estamos falando. Você não poe sair por ai, tomando os celulares dos outros. É crime. - Mas tia, eu quero fazer uma coisa boa pra tu. Tu tem alguém que te está fazendo mal, ou que tu não gosta? Me diz que eu quebro (mato) ele. Já quebrei cinco e quebro mais um pra tu. Isso dito por uma criança de 13 anos, que já é um criminoso calejado, inclusive assassino confesso de cinco pessoas, e sem a menos consciência, ou dor de consciência.  Que fazer com gente como essa? Não vejo solução.   

David Gueiros Vieira         

Parabéns pelo artigo   

Parabéns pelo seu artigo "Viva quem?" de 15/02/2007.De forma clara e objetiva os quatro casos utilizados para desenvolver sua tese foram perfeitos. Valendo-me da sua linha de raciocínio, qual seria a reação do Viva Rio se em vez do menino João Hélio, a vítima fosse um "di menor" arrastado pelos mesmos sete quilômetros em função de uma tentativa de assalto em que o motorista assustado ao arrancar com o seu carro para fugir do assalto tivessse levado junto o "di menor" preso ao seu para-choque?  

Selênio Reis