Blogia
cartasmidiasemmascara

Carta do dia 09.01.2007

Uma editoria de violência

Para tornar a busca de artigos mais simples, não é interessante fazer uma editoria só com esse assunto, falando de criminalidade, da cumplicidade do governo, sem relacioná-lo necessariamente com o desarmamento?

Obrigado


Afonso Sampaio
 

Guernica

Gostaria de lembrar ao exímio articulista De Paula, para complementar a sua tese sobre as falsificações da História, a verdadeira origem do quadro Guernica, que a historiografia comunista descreve como obra de Picasso, criada depois do bombardeio da cidade de Guernica, a cidade basca duramente atingida durante a guerra civil espanhola, e ícone da paz. Secundo vários historiadores, na realidade, o quadro precede o suposto bombardeio, que existiu, mas foi muito modesto, sendo que a maior destruição da cidade aconteceu por obra dos republicanos (comunistas), que deram fogo à cidade antes de abandoná-la. De fato, a obra foi pintada por Picasso, para celebrar a morte de um grande toreador, Joselito, mas quando o governo comunista pediu ao artista um quadro para representar a Espanha na Exposição Universal de Paris, de 1937, o pintor pensou de utilizar a obra já terminada, com pequenas modificações, apenas com a troca do título que era: "En muerte del torero Joselito" e se tornou: Guernica. O governo comunista espanhol a comprou por 300.000 pesetas (cerca de dois milhões de euro de hoje!), dinheiro graciosamente oferecido por Stalin. Sucessivamente a propaganda marxista o impôs ao mundo como símbolo da ferócia nazi-fascista. Na realidade, o touro do quadro não é o Minotauro, mas o que encornou Joselito, e o cavalo nada é se não outra vítima do mesmo touro.Como bibliografia, conselho ao ilustre jornalista a leitura de IL BOMBARDAMENTO DI GUERNICA (O Bombardeio de Guernica) de Stefano Mensurati, editora “Ideazione”, fruto do exame de mais de 400 volumes e da consulta de arquivos históricos e diplomáticos de toda a Europa. Neste livro o autor reconstrói em maneira muito meticulosa a dinâmica do bombardeio de Guernica.

Edoardo Pacelli

Prezado Edoardo

 

Aguarde a parte III que já está entregue ao Editor e deverá sair logo, é exatamente sobre Guernica. No entanto, agradeço a indicação do livro que realmente não li e tem informações novas para mim, embora no geral o que já escrevi espero que preencha suas expectativas. Por favor escreva novamente após sair publicado. 

Atenciosamente, 

Heitor De Paola

 

A Ipojuca Pontes

Ao jornalista Ipojuca

Compartilho da indignação em seu último artigo, e gostaria de pedir as fontes dos aumentos citados. Não compreendo a seguinte informação: indigentes (53 milhões) e miseráveis (21 milhões). Indigentes não deveriam estar incluídos na categoria de miseráveis? Devemos somar os dois números, e chegar a 74 milhões de brasileiros na miséria? É isso mesmo?


Meri Harakava

Ao todo, são  87 milhões de marginais, incluindo-se ai os 13 milhões desempregados, quase a metade da população. O indigente é o sujeito pobre ou paupérrimo, que as vezes sobrevive da caridade alheia ou pública. O miserável é o sujeito que passa fome e sede, tipo retirante, cujo melhor exemplo é o Fabiano de Vidas Secas.

A distinção  obedece a classificação adotada pela metodologia da "ciencia" estatística.  

Os dados percentuais são, em parte, da Agência Adenae e do pesquisador e jornalista Wanderley Pequeno Teixeira. Também foram divulgados pela Tribuna da Imprensa.

Cordialmente, 

Ipojuca Pontes

 

Poupança Fraterna

Olá!

Eu li o artigo sobre o projeto do governo "Poupança Fraterna" e fiquei um pouco assustada. Tive algumas, aliás, várias dúvidas a respeito, dúvidas que talvez vocês possam me ajudar a esclarecê-las. A que mais me atormenta no momento é se esse confisco de renda será feito somente nos bancos vinculados ao governo como o Banco do Brasil e CEF, ou ocorrerá em todos? Caso me ajudem a esclarecer esta dúvida, já ficarem super agradecida.

Atenciosamente,


Tauana Leandro

Prezada Sra. Tauana:

Gratos pelo seu contato.

O referido projeto não foi aprovado - na verdade, não foi sequer objeto de votação - motivo pelo qual não há risco de qualquer tipo de confisco de poupança nos termos propostos pelo autor da idéia, pelo menos neste momento.

Atenciosamente,

Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA

0 comentarios