Blogia
cartasmidiasemmascara

Cartas do dia 08.01.2007

Ariano Suassuna

Ontem fiquei estarrecido ao ver uma entrevista no Fantástico onde o entrevistado era o dinossauro Ariano Suassuna. Ele vestia uma camisa vermelha com terno como o Hugo Chavez ( O chefe do Lula) O entrevistador perguntou a este sujeito qual era a maior representação de lixo cultural. Ele respondeu A estátua da liberdade feita no Rio de Janeiro. Depois disse Michael Jackson e Madona. Concordo que são coisas da cultura pop que não me agrada. mas o que me interessa Sr. Ariano é porque não criticou a maior propaladora de lixo cultural multimídia e de cultura de massas ? Sim a Rede Globo que vomita nas nossas casas lixos como FESTA NO APÊ, duplas sertanejas com suas rimas maltitas e nefastas, cantores de pagode e axé com suas dancinhas coletivas infernais , Xuxa, e outras porcarias que só servem para fazerem as pessoas não pensarem...

Por que o Sr não criticou aquela que dança conforme a música que toca?


Paulo de Tarso


 
 
 
 
Aquecimento

Eu mantive contato com Roberto Nonato, âncora da Rádio CBN, sobre a esparrela que somos obrigados a ouvir ad nauseum sobre aquecimento global. Eu o informei que não havia espaço na mídia para os cientistas que discordam deste engôdo paranóico. Então, Roberto Nonato me respondeu dizendo que ia averiguar quem eram os cientistas brasileiros discordantes e abriria espaço para eles darem as suas opiniões no ar. Creio que é uma oportunidade imperdível para vozes mais sensatas serem ouvidas. O contato com Roberto Nonato pode ser feito pelo email: nonato@cbn.com.br, e seu programa vai ao ar de 2ª à 6ª, das 17:00 às 19 h.

Cordiais saudações.

Sérgio Manchester


 
 
 
 
O enforcamento do Sadam

Segundo o sr. Puggina, "existem culturas respeitáveis e culturas indignas de qualquer repeito". Mas o que teria exatamente a ver "culturas" e "subculturas" se o método utilizado na execução do ex-ditador iraquiano foi copiado da civilizadíssima Inglaterra? O tal método inglês: no qual o condenado é amarrado por um dos lados da cabeça, não com a intenção de asfixiá-lo, mas de quebrar-lhe o pescoço, separando a cabeça da coluna cervical; assim proporcionando uma morte veloz, ao contrário do sufocamento, em que, às vezes, um sentenciado chega a agonizar 25 minutos até morrer. Parece que Sadam Hussein agonizou apenas 55 segundos, e é natural que tenha sido desta maneira porque, no conceito de morte, está imbutida a agonia que a precede. Não há morte sem agonia. Talvez o caro missivista fique tão indignado com este tipo de metodologia de se mandar alguém para o beleléu por ser, quem sabe, adepto da tal injeção letal (última moda em processo civilizatório), que é muito mais uma eutanásia hipócrita do que efetivamente uma pena de morte. Portanto, esse papo de que a minha "cultura" é melhor do que a sua "cultura" é conversa fiada: morreram 7 pessoas carbonizadas num ônibus no Rio de Janeiro, sentenciadas por um tribunal de exceção constituído por força da anomia de uma subcultura de impunidade e violência que graça a olhos visto no nosso "ocidentalíssimo" e "civilizadíssimo" Brasil.

Antônio Carlos de Oliveira


 
 
 
 
Saddam Hussein

Saddam Hussein foi julgado em seu país, por crimes que ninguém nega, condenado pela lei que era vigente no tempo em que governava por uma decisão judicial que está prevista no sistema jurídico iraquiano. Muitas vezes, só reclamam dessa pena porque ela contrariou as expectativas de quem queria que Saddam recebesse a condenação que ele mesmo exigiu: fuzilamento. Mas a justiça foi feita. Ele era um ditador, um dos mais sanguinários, cometeu crimes brutais, e agora tem o que merece: uma punição compatível com o que fez.

Afonso Sampaio


 
 
 
 
Ipojuca Pontes e o seu crime e cultura

A revolta moral de Ipojuca Pontes é contraditória. De um lado parece que não pactua com a "permissividade geral oficializada pelas elites” e de outro justifica a hipótese de se tornar um miserável bandido pensante.

Hermés de Azevedo


 
 
 
 
Carta de leitor sobre matéria Zero Hora

Sobre a matéria do Zero Hora, eu gostaria de acrescentar que Flavio Aristides de Freitas Tavares (o dr Falcão, da luta armada) é um dos felizardos aquinhoados com o dinheiro doado pela Comissão de Anistia, um prêmio por ter sido terrorista. Flavio Tavares foi militante do MAR-Movimento de Ação Revolucionária, participou de ações armadas no Rio de Janeiro, foi preso em 1969 e um dos 15 trocados pela liberdade do embaixador dos EUA, sequestrado pelo MR8.De um cara desses, sr. Vinicius Trevisan, podemos esperar qualquer coisa.

Carlos I. S. Azambuja


 
 
 
 
A morte de Fidel

Um médico espanhol, após examinar Fidel disse que ele não tinha nenhuma doença terminal, ou qualquer coisa que desse a entender isto, deixando os famosos médicos cubanos numa saia justa do cão. Agora que a injeçãozinha de formol que aplicaram no velho foi legal (para ele) isto lá prá ele foi, heim?

Walter Sader

0 comentarios