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Cartas do dia 27.12.2006

Para Caio Rossi

Sobre o artigo Ratzinger e o Islã, não posso concordar (assim como qualquer pessoa medianamente conhecedora da filosofia cristã) quando o articulista sugere certa concordância entre Islamismo e Cristianismo. Ora, a divindade de Jesus Cristo é o ensino central da Bíblia; também, o Cristianismo é exclusivista - não há salvação ou comunhão com Deus à parte de uma relação com o Deus encarnado - Jesus Cristo (não simples enviado ou profeta).Se por um lado o sr. Rossi não pode evitar esse evidente contraste à luz da filosofia Islã, que direito ele tem de determinar os pontos fundamentais dessas religiões, no intento de forçar uma sintonia entre elas?Agindo dessa forma o sr. Rossi não tem autoridade de criticar os que interpretam levianamente a filosofia islã, não é mesmo?

Marcelo Herberts

   
   
   
   
Sobre o Artigo: Marta, Marta...

Mais uma vez o sr. Janer Cristaldo mete os pés pelas mãos em uma tentativa mais do que imprecisa de manifestar seu ateísmo desassossegado (uma alma visivelmente deprimida).Ao afirmar, falsamente, que o Senhor Jesus Cristo não nasceu em Belém, mas em Nazaré, o pseudo-teólogo ateu Janer desconsidera o que dizem as Sagradas Escrituras e manifesta amarga incredulidade (um problema seu e que não nos diz respeito, a nós leitores do MSM). Senão vejamos:“E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” Miquéias 5:2 Este poderoso trecho bíblico não somente profetiza o nascimento do Senhor Jesus Cristo em Belém, como também atesta Sua divindade: “e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. Miquéias 5:2 E aqui vemos o cumprimento literal da profecia de Miquéias:“Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo. Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém; então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer. Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta: E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel.” Mateus 2:1-6Sobre Nazaré, afirmam as Escrituras que o Senhor Jesus lá foi criado por seus pais. Embora não tenha sido gerado por eles, mas pelo Espírito Santo."Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler." Lucas 4:16Curiosamente, Cristaldo cita as Escrituras no final de seu artigo, cita Lucas 10.“Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.”Pois é sr. Cristaldo, Maria escolheu a boa parte. E sabe o que isto significa? A resposta se encontra no mesmo capítulo de Lucas:“Tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos.” Lucas 10:39 Maria ouvia a Cristo. E por que o sr. também não Lhe dá ouvidos? Far-lhe-ia muito bem! Hoje e na eternidade!Saudações!

Dr Leadnet

   
   
   
   
Janer Cristaldo: analisando algo que não conhece

Por acaso li um trecho de uma entrevista de Janer Cristaldo, no Orkut, em 12/13 de dezebro de 2006. Nessa entrevista ele disse que "O Foro de São Paulo foi uma tentativa de mobilização tipo a OLAS, a Tricontinental, Rodrigo. Não é algo operante hoje". Primeira pergunta: Como, "foi", uma vez que ele irá realizar o XIII Encontro agora, em meados de janeiro de 2007, em El Salvador, sendo que o presidente de El Salvador espera a presença de Raul Castro, que ora substitui seu irmão, o grande Timoneiro. Segunda pergunta: Como não é operante? Será que o kamarada Janer já leu o que existe sobre o Foro neste site que ele escreve. Será que alguma vez já abriu o site do Foro de São Paulo para dar uma olhadinha? Estou decepcionado com tantos palpites!

Carlos Ilich Santos Azambuja

Tovaritch Ilitch:

O Foro de São Paulo vai realizar seu XIII encontro em El Salvador? E daí? Não é normal que as esquerdas internacionais se reúnam? Não houve a Primeira Internacional, a Segunda, a Terceira, a Quarta? O Fórum Social não repete suas reuniões?

Operante hoje é o MST, a guerrilha católico-comunista que não fica em reuniões e blá-blá-blás, mas que age, invadindo prédios públicos e propriedades privadas em todo o país, que interrompe rodovias e destrói laboratórios científicos, que tem escolas formando futuros guerrilheiros, que prega abertamente o comunismo, que cultiva o pensamento de Mao, o mais operoso assassino do século passado, que nunca escondeu sua intenção de transformar o país em uma republiqueta socialista. Não bastasse isto, recebe grossas verbas do governo federal e generosas doações de organizações católicas internacionais, como a Misereor e a Caritas. Não bastasse sua ação criminosa, o MST ainda goza da simpatia de boa parte da imprensa nacional. Estou decepcionado com seu palpite.

Janer Cristaldo
   
   
   
   
25 de Dezembro

No dia 25 de dezembro nós, os cristãos, comemoramos o nascimento de Jesus Cristo – o Redentor. Como o sr. Janer Cristaldo expôs em seu artigo “Marta, Marta...”, as discussões em torno da data correta é uma questão disputada, aberta. Mas, digo eu: no contexto ‘comemorativo-simbólico’, essa é uma questão menor. É de admirar que no citado artigo Janer reclame uma perfeita exatidão de tal data com o fato ocorrido, como se só assim pudéssemos comemorar coerentemente o nascimento de Cristo. Uma exigência “cri-cri” que não vem ao caso. Possíveis pequenas mudanças na data não farão muita diferença.O que importa mesmo é que Ele – Jesus Cristo – nasceu, e convencionou-se comemorar este nascimento no dia 25 de dezembro. Uma tradição que convida os cristãos a manter viva, em todos os dias do ano, a lembrança de tal acontecimento e de tudo que ele representa. Nisto consiste a essência do espírito natalino. Como adorno ou complemento é compreensível que também seja considerado um dia apropriado para confraternizações e para presentear. Pois dar presentes pode ser uma das várias formas de agradar a quem prezamos ou de demonstrar afeição. O problema é quando presentear se torna uma norma que tem de ser cumprida a qualquer custo, quando se torna a razão máxima para se comemorar o natal, quando reduzimos o espírito natalino a uma mera troca de presentes ou a confraternizações banais. E não há como negar que, no geral, é o que mais acontece atualmente. Isso ocorre porque se toma o dispensável por indispensável; porque se toma o secundário por principal e o principal por secundário. Mas essa é uma outra história. Dito isto, boas festas a todos!

Marcos Rangel

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