Cartas do dia 14.08.2006

Bondade fantástica enviada em 14/08/2006 Francamente, o discurso da senhora Marli Noqueira não cola. Talvez a senhora queira também acabar com todo e qualquer encargo trabalhista (FGTS, INSS), muito preocupada que é com o emprego dos mais pobres, afinal, não tendo de pagar patavinas além da mão de obra do trabalhador, teríamos uma economia funcionando maravilhosamente! Não sei se me preocupo, como a senhora, com os "pobres" pais de família que ganham entre 2 e 4 mil reais, talvez esses pais de família agora aprendam a contratar diaristas, francamente, não sei. O argumento da senhora lembra o daquele pessoal à época da lei Áurea que alegava não querer libertar os escravos porque eles morreriam de fome, coitadinhos! Definitivamente, tem gente que confunde pensamento liberal e conservador com elitismo barato. Eduardo de Alencar Prezado Sr. Eduardo: Gratos pelo seu contato. Além do sofismo, o sr. não apresentou nenhum argumento relevante para refutar os pontos principais do artigo, que remetem para o fato que poucas pessoas irão contratar se tiverem de arcar com custos em demasia só porque cidadãos descolados da realidade que adoram fazer bonito com o chapéu alheio, como os políticos brasileiros, querem que isso seja feito. Ademais, qualquer um que já tenha tido funcionários domésticos pelo menos uma vez na vida sabe da complexidade das leis trabalhistas, que mesmo sendo cumpridas integralmente deixam brechas que podem tornar a contratação e manutenção de um funcionário doméstico uma aposta de risco. Atenciosamente, Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA
Estadão se refere a opositores de Chavez como delinquentes enviada em 14/08/2006 Estadão noticia fuga de opositores de Chavez e os retrata como delinquentes e causadores de prejuízos a Venezuela. http://www.estadao.com.br/ultimas/mundo/noticias/2006/ago/14/180.htm Juceli Bianco Prezado Sr. Juceli: Gratos pelo seu contato. Quem acompanha o Jornal O Estado de São Paulo não deve estar supreso com essa notícia, pois é fácil perceber como o outrora glorioso Estadão se tornou há um bom tempo só mais um órgão de mídia que caiu na vala comum do jornalismo meia-boca brasileiro, onde fazer apologia de ditadores socialistas, desinformar e evitar de todas as maneiras possíveis analisar assuntos que possam ofender certos interesses ideológicos  - e também financeiros - é a regra de ouro. Como exemplo de assuntos tabu citamos o Foro de São Paulo e a notória ligação do Partido dos Trabalhadores com organizações terroristas internacionais. Por que será que isso não é citado uma única vez na grande mídia? Certamente não por ser mentira, pois há farta documentação que comprova isso, e seria obrigação de um órgão de mídia sério investigar os fatos a fundo, para confirmá-los ou desmenti-los. No caso do Estadão, o nível medíocre de determinados editoriais e análises do jornal levam a acreditar que devem estar sendo escritos por jornalistas sem qualquer senso de realidade, do tipo que acredita que os projetos que visam censurar a imprensa no Brasil - e que são a menina dos olhos dos stalinistas do governo petista e de alguns sindicatos de jornalistas - são apenas para "melhorar as condições de trabalho" da categoria, e não para impedir que vozes fora do coro chapa-branca se manifestem. Infelizmente, esse comportamento do Estadão só demonstra mais uma vez a dura e triste realidade: que apesar de lampejos eventuais, o Brasil é um caso perdido em termos de desinformação e ignorância no que se refere a chamada "grande mídia", em um nível tão grave que talvez em breve acabe superando o pior pesadelo de George Orwell. Atenciosamente, Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA.
O último texto do Anselmo enviada em 14/08/2006 O último texto do Anselmo H. contém um erro. Ele afirma que tendo 80% de urbanização, o Brasil é mais urbano que os USA. Na verdade, há mais de trinta anos, nem 3% dos americanos vivem em áreas rurais e trabalham em fazendas. Atualmente, apenas 1,5% dos americanos e menos de 1% dos britânicos vivem no campo. Há mais americanos de sexo masculino em prisões que trabalhando em atividades agrícolas. Dalton C. Rocha
Resposta a Dalton C. Rocha enviada em 14/08/2006 Caro Dalton, Creio que 1,5% dos americanos realmente trabalhem em atividade rural. Mas, viver fora de zona urbana é mais comum do que parece. Segundo dados vinculados a ONU cf. http://www.un.org/esa/population/publications/wup2003/2003Urban_Rural.pdf, são pouco mais de 80% dos americanos vivendo em zona urbana, mesmo; e sugiro a leitura do próprio censo americano no tocante à 'área urbana', 'área urbanizada' e 'área não urbana' que contém diferenciações. O que chama a atenção é que não é preciso mais viver em área urbana para executar atividades típicas relacionadas ao 'meio urbano'. Ou seja, estas classificações geográficas de rural/urbano e outras como setores primário, secundário e terciário já se mostram obsoletas.  Anselmo Heidrich [e-mail] Anselmo Heidrich
Denúncia de anti-semitismo enviada em 14/08/2006 NESTE ÚLTIMO DIA 29.07 O JORNAL DA PARAÍBA ATRAVÉS DO SR. GILSON GONDIN VEICULOU UM ARTIGO TERRIVELMENTE ANTI SEMITA: "Genocídio de Israel , pelo jornalista Gilson Gondim."Israel: Estado delinqüente, terrorista, ladrão de terras, criminoso, assassino, sustentado por três bilhões de dólares doados anualmente pelos Estados Unidos. Israel está matando centenas de civis libaneses e de outras nacionalidades, inclusive sete brasileiros, mas não está conseguindo dobrar o Hezbollah, que anteontem, por exemplo, ganhou uma batalha em que morreram pelo menos nove soldados israelenses e 27 ficaram feridos, alguns com gravidade. Viva o Hezbollah, viva a bomba atômica do Irã, viva a resistência islâmica, morte aos nazistas israelenses! ". Davi André Farias de Meneses Prezado Sr. Davi: Gratos pelo seu contato. A dúvida é se o sujeito que escreveu essa análise de botequim é jornalista - realmente não nos surpreenderia se ele se apresentasse como tal-, ou militante de algum dos partidinhos comunistas de aluguel notórios pelo anti-semitismo doentio e que ganham dinheiro de ditadores árabes e de políticos brasileiros vigaristas, que precisam de bate-paus e mercenários para escrever as besteiras nas quais acreditam, mas que não assumem publicamente por motivos estratégicos ou falta de coragem. Em todo o caso, sugerimos que o sr. envie essa denúncia aos responsáveis pelo site De Olho na Mídia, que se dedica a acompanhar esse tipo de comportamento alucinado que está ganhando espaço em muitos jornais brasileiros, cujos donos depois não sabem porque as vendas estão despencando assustadoramente. Atenciosamente, Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA