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Carta do dia 08.10.2005

Desarmamento: quais as vantagens para organismos internacionais no apoio ao mesmo

Primeiro, parabéns a Peter Hof por fazer um coleta de dados sobre mortes por armas de fogo "Desarmamento: fatos contra invencionices", 28 de setembro de 2005). Dados inéditos que fazem falta a muitas pessoas ingênuas e românticas que pretendem votar "sim" no referendo de 23/10.

Segundo: uma dúvida ao próprio autor, ou a quem possa me responder.Estive lendo artigos no Mapa do Desarmamento, vi contribuições de instituições internacionais.Na minha ignorância, eu não entendi o real motivo destas instituições apoiarem o "sim" aqui no Brasil. É possível explicar em palavras simples quais os interesses da mídia e instituições internacionais no "sim"?

Não acredito que queiram desarmar a população para facilitar a opressão do estado sobre o cidadão, como ocorreu no início do século em outros países.

Falando na língua deles, que lucro financeiro terão com isso? Não consigo enxergar, e gostaria de uma luz.

Wagner Augusto Andreoli

Prezado Sr. Wagner:
Se você leu o artigo introdutório do mapa "ONU: origem do desarmamento no Brasil", deve ter percebido um pouco da estratégia política de longa duração praticado pelas fundações internacionais e normalmente gerenciado pela ONU. O que está por trás desse apoio é a formação da "cultura de paz" da ONU. É importante salientar que esse termo não tem nada a ver com o que convencionalmente se entende por paz. A ONU vêm projetando a Nova Ordem Mundial desde a década de 50 e a polícia mundial dos capacetes azuis faz parte do plano. O que a ONU pretende explicitamente é ter exclusividade no policiamento em todos os níveis. Ninguém mais terá direito a possuir armas exceto a ONU e, em seu entendimento, isso é a paz. De revólveres a bombas atômicas. E as fundações apóiam a ONU pois são umbilicalmente ligados. O que se ganha com isso? Há várias hipóteses. Uma é que quando os países vítimas do caos gerado pelas políticas da ONU precisarem ser reconstruídos, o dinheiro para isso virá dos bancos mundiais da vida. Mas a coisa vai muitíssimo além. Para esclarecer um pouco mais a questão, sugerimos a leitura de The United Nations Exposed, de William Jasper e The Fearful Master, de Edward Griffin. Outro material de extrema importância é a palestra do professor Olavo de Carvalho na OAB.

Editoria MSM

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