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Cartas do dia 08.07.2005

Incentivo público à Pederastia

Parabéns ao Sr. Brodbeck: Seu lúcido comentário a respeito do financiamento, pelo Ministério da Cultura, da propaganda da pederastia põe em evidencia a dissolução moral dos que estão no poder.

Um ator-militante, assessor do "Ministro" da "Cultura", entrega o meu, o seu, o nosso dinheiro para manter e financiar a propaganda da relativização moral.

A fraude legal de dizer que as Associações de Gays são "Culturais" ofende a todos nós. Onde anda o Ministério Público? Não há fraude à lei, claramente exposta? Não há fraude fiscal? Não há desvirtuamento do uso do dinheiro que é arrecadado de todos nós?

Valder Luiz Palombo Alberto

 

Show petista

O showzinho que o Senador Sibá Machado do Acre e a Senadora Ideli Salvatti de Santa Catarina encenaram hoje na CPMI não atingiu o resultado por eles desejado. O primeiro quiz dar uma de líder e "ordenou" que todos os petistas se retirassem para suspender a sessão. Ninguém o seguiu e pagou o maior mico.

Já a senadora Ideli, com um tom bastante autoritário, queria obrigar o presidente da CPMI a tomar medidas contra o declarações do Roberto Jefferson no grito.Não conseguiu e deu um demonstração de falta de controle emocional.

Queriam desviar a atenção da investigação da Corrupção dos Correios que é o objetivo desta CPMI. Aliás o comportanto da Deputada Juíza Denise Frossard está sendo, como sempre, classudo e esclarecedor. Argui os depoentes com educação, gentileza e perguntas inteligentes. Chama a atenção dos colegas que eles não estão ali para emitir julgamentos imediatos e sim para coletar informações e analisá - las a posteriori.

Vania Novoa Tadros

Carta ao O Globo

Prezados senhores.

Como defensor da livre iniciativa e da livre empresa jamais me passaria pela cabeça recusar aos proprietários de uma empresa, seja ela qual for, o direito de contratar e demitir servidores. A vida se faz de empregos e desempregos. Contratos e rescisões.

Mas a notícia de que Olavo de Carvalho não mais escreverá para O Globo causa perplexidade. As razões, ao que fui informado, se prendem à necessidade de cortar despesas. Sólidas razões que somente podem ser bem avaliadas por quem calçou o sapato da gestão do negócio e sabe onde ele aperta. Não é isso o que me intriga. Acontece que dei uma boa olhada no jornal ao longo de toda esta semana para procurar outros sinais de redução de custos e só encontrei esse.

Aí a coisa fica difícil de entender. Se eu fosse diretor de jornal e tivesse que reduzir custos numa seção, eu jamais faria esse corte a partir daquele que, sem dúvida, é o melhor articulista do jornal, o mais incisivo, o mais competente de seus redatores. Saibam que o jornal perdeu muito com a saída do Olavo de Carvalho. E os leitores ainda mais.

Resumindo: sinto-me prejudicado. E não posso afastar de mim a suspeita de que existam outros motivos para a curiosa providência que tomaram, situados não na linha da despesa mas na linha da receita.

Atentamente

Percival Puggina

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