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Carta do dia 01.03.2007

Afirmação nada católica da CNBB


A Comissão Brasileira Justiça e Paz, organismo da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), pediu essa terça-feira (27/2) uma ação do governo e da sociedade nos fatores que originam os crimes e não o enrijecimento das penas aos adolescentes, informa o site católico de notícias Zenit. Até aí nada além do direito a ter um opinião--ainda que contrária aos anseios legítimos da sociedade.Mas a comissão prossegue com esta afirmação nada católica: "a pessoa humana não é intrisecamente vocacionada para o delito". Ora, concordemos que a pessoa humana é apenas extrinsecamente vocacionada para o delito. Isto em nada contribui para a solução do problema: a natureza do delito permanece a despeito das intenções. Quem julga consciências é Deus; homens julgam atos exteriorizados. (Além do que também os maiores de idade seriam ipso facto inimputáveis. Ou a "vocação" para o mal surge a partir dos dezoito?).A adesão ao mal vem de dentro em última instância. "É de dentro do coração do homem que saem as intenções malignas (Mc7,21)" ensina Cristo. Em consonância ensina a Igreja: "A Escritura e a Tradição não cessam de recordar a presença e a universalidade do pecado na história do homem: O que nos é manifestado pela Revelação divina, concorda com a própria experiência. Pois o homem, olhando para o seu coração, descobre-se também inclinado ao mal e mergulhado em múltiplos males que não podem provir do seu Criador, que é bom" (Catecismo da Igreja Católica nº 401). Se o homem não é (intrinsecamente) livre em seu agir, ele não pode ser responsabilizado por seus atos. Isto está em pleno acordo com as teorias deterministas-materialistas modernas. Cabe a CNBB escolher a quem aderir. Mas se assim o fizer, o determinismo cai por terra.

Lincoln Meireles Tomaz

 

 

 

 

D. Luisa e o comunismo verdadeiro: Ufa!


Respirei aliviado a ler a carta da leitora Luisa Silva e descobrir que o "não existiu antes um governo verdadeiramente comunista". Ainda bem que D. Luisa esta certíssima pois mesmo não existindo esse tal de governo comunista, 100 milhões de pessoas foram mortas em nome do comunismo. Um país como a Alemanha foi dividido, separando irmãos de irmãos e pais de filhos, a Romênia, rica em petróleo como era, sob qualquer unidade de medição é hoje um dos países mais miseráveis da Europa. Cuba é hoje um "Parque Temático do Comunismo" chafurdando na miséria. E por favor não ponha a culpa no bloqueio americano já que o resto do mundo compra, vende e troca o que bem quiser com o regime do velho détraqué. E dona Luisa ainda que mais experiências com um suposto comunismo verdadeiro? Vade retro Satanás! Para D. Luisa fica um conselho: dedique uma hora por dia ao estudo da história do século XX e ao fim de 30 dias volte para conversar.

Pedro A. Souza

 

 

 

 

Criminalidade X desarmamento

Os efeitos do desarmamento no Brasil
Em dezembro de 2003 foi aprovada a Lei 10.826, o chamado Estatuto do Desarmamento. Imediatamente após a sua aprovação o governo federal lançou uma campanha de compra de armas de fogo em poder da população, com a meta inicial de recolher 80 mil armas em todo país.Passado um ano, já podemos observar os primeiros resultados práticos desta Lei e da campanha de desarmamento que se seguiu. Até o início de dezembro, a meta de recolher 80.000 armas foi facilmente ultrapassada emcerca de 200% o que, segundo a imprensa, é uma "surpreendente" adesão da população. Para nós da ANPCA, esta foi apenas uma ótima oportunidade das pessoas livrarem-se de armas que a lei, com todo seu rigor, impede. Com certeza essa adesão "surpreendente" não aconteceria se a lei não dificultasse sobremaneira, inclusive com taxas abusivas, a transferência legal de armas. Os índices de criminalidade, por sua vez, não surpreenderam nem um pouco, ... uma ótima oportundade das pessoas livrarem-se de armas que a lei, com todo seu rigor, impede. comportando-se como prevíamos. No Rio de Janeiro, segundo o jornal O GLOBO (de 08/dez/04), houve um aumento de 151% dos roubos em coletivos (assaltos em ônibus) e aumento de 55% em roubos a transeuntes, tomando-se outubro de 2003 como mês de referência. O mais preocupante é que o aumento dos roubos a pedestres aumentou 5,8% entre agosto e setembro de 2004, configurando uma tendência de alta. A permanecer esta tendência, em 12 anos este tipo de crime terá dobrado no Rio. Nos morros cariocas os tiroteios noturnos também aumentaram em relação a 2003, mostrando que o inventário de armas não diminuiu e que a munição continua farta e barata.Em Minas Gerais, segundo o jornal O Estado de Minas (de 29/nov/04), na cidade de Belo Horizonte - uma das cidades recordistas no recolhimento de armas de todos os calibres, houve um aumento de 16% no número de homicídios comparando-se o período de junho a setembro de 2003 com o mesmo período de 2004. No Paraná não foi diferente. Muito embora o governador Requião tenha declarado à imprensa que os crimes em Curitiba diminuíram graças ao desarmamento, os números nos mostram outra realidade. Segundo o jornal Folha de Londrina, o aumento da criminalidade na região de Londrina, Cambé, Ibiporã, Rolândia e Arapongas, foi de 60% em média, sendo que os homicídios aumentaram 27%.O Jornal do Estado, em reportagem de 08/dez/04, afirma: "Entre os números que não param de crescer estão os homicídios, apesar da intensa campanha de desarmamento encampadas pelo governo federal e estadual. Isso coloca em cheque a serventia destas campanhas, já que tudo indica que os criminosos continuam bem armados e eficazes no uso destas armas para atacar os cidadãos de bem". Ainda segundo este jornal, no Paraná a extorsão mediante seqüestro aumentou nada menos que 414%, e o roubo de carga aumentou 44,9%.Com relação a São Paulo, o jornal O GLOBO (o maior propagandista da campanha de desarmamento), publicou, em 02/dez/04, a seguinte manchete na primeira página: "Desarmamento reduz em 18% homicídios em SP". Em verdade, os homicídios em São Paulo vêm apresentando tendência de baixa desde 2001. Em 2002 ocorreu uma redução de 5,5% e em 2003 esta redução foi de 5,1%. Não podemos, portanto, creditar este declínio ao Estatuto do Desarmamento, mas sim à eficiência da polícia paulista. (Aliás, os números oficiais indicam redução de 14% nos homicídios e não 18% como disse O GLOBO). Por outro lado, observando-se os dados oficiais apresentados pela Secretaria de Segurança Pública, vemos que o número de latrocínios (assalto com morte da vítima) em todo o estado aumentou 7%, sendo que na cidade de São Paulo este aumento foi de 80% comparado com o terceiro trimestre de 2003.Estes índices mostram que os criminosos brasileiros comportam-se de forma previsível, tal como seus colegas no exterior. Na Inglaterra, por exemplo, os roubos à mão armada aumentaram 117% no período entre 1997 e 2002, ou seja: desde que as políticas de desarmamento civil começaram a ser implantadas no Reino Unido. Esses dados comprovam a falácia do desarmamento no combate à violência criminosa: os crimes que deveriam ser mais afetados por ele, por envolver o porte ilegal de armas em vias públicas, são justamente aqueles que mais aumentam.Uma boa notícia divulgada em 18 de novembro passado, mostra-nos outro aspecto da questão. Segundo o Comando da Força Aérea Brasileira, desde que a Lei do Abate passou a vigorar (em 16 de outubro passado) o número de vôos clandestinos no país baixou 32% e, segundo a Aeronáutica, a tendência é baixar ainda mais.Estes números mostram que os criminosos obedecem à lógica e ao bom senso. Com menos riscos o crime aumenta; com mais riscos o crime diminui. Desde que se desarmaram os cidadãos o risco para os criminosos diminuiu e, portanto, os crimes aumentaram. À medida que os aviões da FAB são autorizados a fazer o tiro de abate, o risco para os traficantes aumentou, por conseguinte os vôos de contrabando diminuíram. É o óbvio ululante que muitas pessoas se recusam a enxergar.Felizmente, pouco a pouco a verdade começa a emergir. Alguma entidades começam a manifestar sua apreensão diante das conseqüências observadas. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que embarcou entusiasticamente na canoa do desarmamento civil, dá os primeiros sinais que percebeu o erro....este é o momento da sociedade brasileira refletir sobre o assunto. O vice-presidente nacional da entidade, Aristóteles Atheniense, declarou recentemente que "... o Estatuto não surtiu o efeito esperado" e que "a política do desarmamento, até agora , só afetou negativamente o cidadão de bem, que está cada vez mais fragilizado diante da criminalidade". De forma corporativista, o presidente da seccional da OAB de Santa Catarina propôs um projeto de lei estendendo o direito ao porte de arma a todos os advogados, nos mesmos moldes que magistrados e membros do Ministério Público. Entendemos que este é o momento da sociedade brasileira refletir sobre o assunto. Não será o desarmamento unilateral dos cidadãos que fará a criminalidade baixar a níveis aceitáveis. Muito pelo contrário, a tendência é ela aumentar substancialmente nas cidades e mais ainda na zona rural.
Leonardo Arruda
EngenheiroDiretor da Associação Nacional dos Proprietários e Comerciantes de Armas.
Fonte: www.anpca.org.br/efeitos.htm

Julio Cesar Medeiros

 

 

 

 

Aborto Delivery pelo ORKUT

Escrevo para denunciar algo que descobri hoje e que me deixou estarrecido: Além de servir de plataforma de propaganda anti-semita, xenófoba, racista e de apologia às drogas, o site de relacionamentos Orkut agora oferece um "serviço de aborto delivery", com a venda e pronta entrega de medicamentos abortivos.
No link
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=2214005&tid=2516229411725407285&start=1 é possível ver como o abortivo é oferecido livremente, com direito a telefone de contato e "serviço de atendimento ao consumidor" via e-mail.

Victor Grinbaum

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