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Cartas do dia 10.11.2006

Reclamamos da democracia mas somos ditadores
enviada em 10/11/2006


Boa noite,
Entrei em conhecimento do seu site através de uma amiga e por avaliar que vocês falam tudo que acontece sem medo de censura, acho que vocês deveriam falar uma reflexão para seus leitores.Todos nos vivemos em um país que se diz regido pela democracia e vemos todos os dias denuncias de abusos d poder em nosso governo, em reflexão pensei, os políticos não são nada mais que o reflexo do povo ao qual regem. Nós criticamos, nos revoltamos, fazemos de tudo mas esquecemos de analisar a maneira que tratamos as coisas, na grande maioria do tempo somos verdadeiros ditadores com aqueles que são submissos a nossas pessoas, quantas vezes pais não ameaçam filhos dizendo que irão bater neles se eles não pararem, ou em empresas que chefes ameaçam seus funcionários com rendimentos baixos com o desemprego. Se nos dizemos viver e cobramos uma democracia, por que não fazemos de uso dela no dia-a-dia?. Microsoft que é uma das maiores empresas do mundo é um exemplo ótimo onde os funcionários não sofrem do abuso da tirania dos seus chefes, eles tem suas pautas e projetos, mas tem o livre arbítrio de escolher quando os faze-los sem se esquecer da data de entrega, empresas que pesquisam o rendimento de seus funcionários vêem que o funcionário tende a render mais quando são tratados como seres humanos e não como simples máquinas, antes de pensarmos em cobrar daqueles que governam deveríamos mudar nosso jeito de pensar, muitos já viveram na ditadura e sabem que a opressão só gera revolta, apliquemos nossas maneiras de pensar "liberais" em nosso dia-a-dia, deixemos de ser hipócritas, para assim com razão podermos cobrar daqueles que nos regem.Desculpem pela informalidade no que foi escrito, pois não tenho o costume de escrever, e desculpem pelo incomodo; decidi mandar isso pois achei que era o lugar mais certo que conhecia. Acho que mereceria um artigo de seus editores sobre este assunto.
Obrigado pela atenção

Diego Pietrobon

 

 

 

 

Mozilla Firefox e o esquerdismo na informática
enviada em 10/11/2006


Eu estava prestes a escrever uma mensagem criticando o leitor Mello Porto, mas o bom senso e a leitura diária do MSM - há mais de 4 anos - me fizeram raciocinar melhor sobre o assunto. Para quem ainda não percebeu, os esquerdistas também querem dominar o mercado de software, praticamente impondo - da maneira mais arrogante possível - o uso do tal Linux, uma das coisas mais chatas já criadas em computação (nem se compara à facilidade de uso de um Windows ou um Mac, por exemplo). E, apesar de não ser esquerdista (e de lutar contra os resquícios de esquerdismo que ainda sobram em mim), sou um usuário do Mozilla Firefox, que, de fato, é excelente browser, ao menos que diz respeito à funcionalidade, que é bem melhor do que o Internet Explorer, neste ponto. Sem entrar no mérito da porcentagem de uso de um browser ou de outro, posso afirmar que, se o Firefox é "mais seguro" do que o IE, isto é decorrente da proteção que os programadores esquerdistas e anti-Microsoft fazem a ele. Se não for isto, como explicar o fato de o FF ser "código aberto" e não sofrer os mesmos tipos de ataques que o IE sofre e sofreu por anos e anos? Lembrem-se: o "hacker" é um ser esquerdista e anti-capitalista por natureza. Mas sem o capitalismo ele não vive, não é mesmo? Vai entender...

Mauricio Carvalho

 

 

 

 

MSM nota 10
enviada em 10/11/2006


Adoro esse site, aqui tenho certeza que vcs sabem o que falam e o que publicam, não começo a minha jornada de trabalho diário sem antes ler tudo que foi publicado aqui... Parabéns e vamos lutar por um Brasil melhor sem essa "raça" por perto.. "DEIXA O MULA ATRAPALHA"

Paulo Henrique

 

 

 

 

Primeira-dama
enviada em 10/11/2006


Senhores, creio que o assunto é tão desinteressante quanto a própria, mas, como todo macunaíma tem uma companheira à altura, que tal algo sobre dona Marisa Letícia, que além de não fazer absolutamente nada, ainda gasta demais com os cartões da Presidência (R$ 441 mil só no primeiro semestre deste ano), ou seja, NOSSO dinheiro. Não sei se é possível, mas agradeço.

Carmela Tassi Chaves

 

 

 

 

Mídia: será que leitor sabe o significado da palavra?
enviada em 10/11/2006


Vocês, realmente, acompanham a mídia brasileira? Meu Deus, dizer que a mídia brasileira é esquerdista é demais né. Os grandes meios de comunicação são todos esquerdistas, comunistas, terroristas!? E vocês, junto ao "Terrorismo nunca mais" são os donos da verdade!? É, voltemos ao tempo Medieval, só assim para entendê-los. Tirem a real máscara e abram os olhos para o que há de real. Não ideologias. É triste ver uma mídia desta.

Irineu Belo


Prezado Sr. Irineu:
Gratos pelo seu contato.
Já escrevemos uma vez, e vamos repetir: mídia não é apenas uma ou duas revistas e jornais de circulação nacional que, por acidente de percurso ou bom senso tardio, estão apresentando alguma resistência aos autoritários que estão no governo. Mídia é um conjunto de meios de informação, que, no Brasil, em seu todo, possui um forte viés esquerdista. Agora, se você não sabe o que é esquerdismo, direitismo, conservadorismo, liberalismo, etc., e por isto não tem elementos para distinguir uma coisa da outra, é mesmo impossível entender e aceitar as afirmações deste site. Se o sujeito vive dentro de um buraco ou de uma caverna, vai sempre achar que o mundo é aquilo que o cerca, e não existe nada além disso. Por exemplo, você pensa que o bando que está no governo chegou lá por acidente? Sem a colaboração da grande mídia, inclusive a mesma que agora é alvo dos totalitários que querem censura por todos os lados, o grupo que domina a política nacional jamais teria chegado onde chegou. Recomendamos que aprenda a ler e interpretar textos e depois tente argumentar e provar que estamos errados em nossas afirmações. Do contrário, vai continuar babando e escrevendo tolices do tipo "medieval", "voltar no tempo", bancando o ridículo abobalhado, sem conseguir refutar o que está escrito neste MSM.
Atenciosamente,
Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA.

 

 

 

A Prudentissíma
enviada em 10/11/2006


Lamentável seu artigo cara (sic) articulista, são criticas assim dessa maneira ofensivas, não só as primeiras-damas como a mulher brasileira, que faz com que muita gente prefira ler os articulistas de esquerda. Concordo com vários artigos escritos aqui e principalmente com o espirito de publicar noticias que a grande mídia esconde, mas há necessidade de ser tão ridiculo assim ? Dona Marisa e Dona Ruth tem e tiveram sua importância e podemos criticar suas idéias e ações, mas ofensa não pega bem a quer gostaria de fazer uma critica que tenha um certo nível.
Um abraço,

Izaias Porfirio Faria


Prezado leitor, 
Não sei a quais articulistas de esquerda você se refere quando menciona a preferência de muitos por lê-los. Em longa e inesgotável tradição a imensa maioria dos que conheço são inexcedivelmente mentirosos, desrespeitos e a verdade do que escrevem é uma bolha de sabão. 
Quando critico presidentes, ninguém pensa em sair em defesa dos homens, meu caro. Sua tentativa de considerar que minhas observações sobre certas primeiras-damas atingem as mulheres como um todo é mais uma dessas lamentáveis artimanhas usadas pela esquerda para suscitar animosidade contra quem escreve algo que a desagrada.
Parece coisa do Emir Sader... 
Atentamente
Percival Puggina

 

 

 

Perguntas ao Sr. Janer Cristaldo
enviada em 10/11/2006


Com relação ao seu artigo 'Ridículo se instala na Casa Branca', gostaria de fazer algumas observações: Primeiramente, e acredito que a mais importante, o Sr não menciona as fontes de onde saíram suas informações. "... leio que o governo Americano...". Leio onde? E mesmo que o Sr. tivesse lido tal informação em algum periódico, caberia também checar no site oficial do Governo Americano responsável por esta área, haja vista que o título de V. artigo é uma ofensa ao mesmo. Antes de chamá-los de ridículos, caberia checar a informação. Peço encarecidamente que o Sr. indique a fonte de onde saiu tal informação, uma vez que por mais que eu procurasse no site da HHS, órgão governamental Americano responsável por questões de saúde e outros similares, não consegui encontrá-la. Vasculhei por um bom tempo e não achei nada com relação ao que o Sr. alega. Há sim diversos programas do governo Americano de incentivo a um casamento saudável, que não seja tomado por impulso, que fatalmente acabe em divórcio e prejuízos aos filhos. Há também, e talvez seja esta a fonte de sua informação, programas educativos que visam logicamente alertar para as doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce, com folhetos informativos de linguagem jovem (direcionado ao público que pretende atingir). Lá, são abordados todos os meios conhecidos para a pratica do sexo seguro e para evitar a gravidez na adolescência. Entre os diversos pontos abordados - camisinha, diafragma, etc - há também o incentivo a não pratica de sexo enquanto o jovem não se sentir preparado para tanto. Uma iniciativa digna de aplauso num mundo onde é mais bacana e mais malandro quem perde sua virgindade o quanto antes. Ainda mais em se tratando de Estados Unidos, onde se têm a impressão de que estes são meio bitolados com o tema, haja vista a quantidade de filmes como American Pie, Porkys, O Último Americano Virgem etc, todos sobre a necessidade de se "dar bem" (leia-se, transar). Trata-se apenas de mais uma das muitas abordagens de contenção de natalidade e transmissão de doenças entre adolescentes. Em momento algum vi algo que sugerisse praticar o ato apenas a partir dos 30 anos. Muito pelo contrário, o programa se baseia em estudos que mostram a necessidade de se evitar gravidez que ocorrem entre os 9 (!) e 14 anos de idade. E com toda razão, ora bolas!Também não encontrei nada sobre o tal orçamento de 50 milhões de dólares para incentivar o sexo a partir dos 30. Talvez o Sr se refira a marca de 58 milhões recebida através do Fundo de Compaixão (CCF), anunciada pelo HHS e que visa a ajudar os menos favorecidos, tais como desabrigados, jovens "perdidos" (drogas, roubos) promovendo, entre outros, o casamento saudável (família) como base sólida para ajudar estes.Não sei onde o Sr viu o tal ridículo da Casa Branca, portanto peço que o Sr me indique, pois até hoje não achei motivos para chamá-la de ridícula .Portanto fico no aguardo de V. fontes, antes de destilar minha sincera opinião sobre V. artigo.
Cordialmente

João Maurer


Prezado Sr. João:
Gratos pelo seu contato.
Segue abaixo resposta do colunista Janer Cristaldo.
Atenciosamente,
Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA
***
Minhas fontes são a EFE e a ABC. Sites oficiais não costumo consultar. Seria algo como consultar o site oficial do PT, se quisesse saber algo sobre o governo do PT.
 
Janer

 

 

 

Antiamericanismo no Automobilismo
enviada em 10/11/2006


Estive ontem (09/11) num almoço realizado para a imprensa pela BMW, onde a empresa anunciou que o piloto brasileiro Mario Haberfeld abrirá a oportunidade para jovens pilotos brasileiros de kart correrem nos Estados Unidos na Fórmula BMW. Haberfeld, que já foi piloto de testes da McLaren na F-1, está montando uma equipe nos EUA e vai incluir pilotos brasileiros no grupo. Sem dúvida, uma oportunidade única para quem deseja seguir carreira no automobilismo. E uma oportunidade para os kartódromos aumentarem seus negócios, já que agora haverá olheiros de pilotos presentes nas competições.Vocês já tinham ouvido falar na Fórmula BMW? Nem eu. Pelo menos, até ontem. E se depender dos jornalistas brasileiros, ela continuará no anonimato. Por quê? Porque a equipe será montada nos EUA. Percebi isso no momento em que o próprio Mario Haberfeld disse que a Fórmula 1 (Europa) está cada vez mais fechada, enquanto os Estados Unidos são muito receptivos a novos pilotos. Os jornalistas presentes logo se armaram do estúpido antiamericanismo e levantaram questionamentos sobre os americanos discriminarem a Fórmula 1 e que pilotos com carreiras nos EUA dificilmente fariam sucesso na Europa. Haberfeld contra-atacou dizendo que os pilotos brasileiros deveriam encarar os campeonatos norte-americanos com mais seriedade, pois as oportunidades de sucesso lá são maiores devido à diversidade, enquanto a Europa limitou-se à F-1, o que reduz a chance do novato e pode gerar frustração. Pelas próprias palavras de Haberfeld: "As chances de se entrar na F-1 são uma em um milhão, e novamente uma em um milhão para se ter o sucesso de um Michael Schumacher. Nos EUA, você pode ser um bom piloto e alcançar o sucesso mais facilmente, podendo ganhar U$ 2 milhões por ano e, quando tiver estrutura, pode tentar a F-1." Dois milhões de dólares por ano dá cerca de R$ 334 mil mensais. Se um salário desses não é sucesso, então eu não sei o que é. Hoje olhei os sites de automobilismo para ver os comentários dos jornalistas. Como esperava, disseram apenas que Mario e a Fórmula BMW estavam dando oportunidades aos pilotos brasileiros. Nenhuma menção à facilidade e receptividade americana. E depois vão dizer que quem discrimina o automobilismo são os EUA.

Emílio Calil

 

 

 

 

Parabéns!
enviada em 10/11/2006


Parabéns a toda equipe do MSM pelo excelente trabalho. As respostas das "cartas dos leitores" são impagáveis, simplemente MARAVILHOSAS, principalmente quando aparece uns petralhas metidos a sabe-tudo.

Nilda Andrade

 

 

 

 

MSM entrevista Ipojuca Pontes
enviada em 10/11/2006


FICO ESTARRECIDO depois de ler a entrevista de IP. Neste caso especificamente dar-me a entender que o mal vem predominando sobre o bem. Mesmo com todos esses desmandos citados aqui Lula conseguiu em torno de 60% dos votos para o seu segundo mandato como presidente. Seu populismo messiânico venceu, com a força da esquerda, incluindo muitos intelectuais, que concordaram que o presidente e seus súditos deveriam permanecer no poder e manter o abissal quadro em que se encontra os órgãos do governo. Estou chegando à conclusão que a tese do articulista está embasada em ciência que o problema do Brasil está no seu próprio povo. Parabéns ao MSM e ao entrevistado, Ipojuca Pontes que ilustrou o artigo.
Cordialmente,

Luiz Carlos Pontes

 

 

 

 

O dia em que Castro morrer
enviada em 10/11/2006


Bom dia, Muito interessante o artigo em tela. Mas, discordo de que Cuba deva mudar... Perdoe-me os cubanos contrários a Castro, mas Cuba deve continuar do jeito que está, para que sirva de exemplo e lição para os mais jovens acerca da falência de um Governo Ditatorial e da falência do Comunismo, este último que somente garante seu encantantamento (... para muito poucos) nas linhas de um livro. Como arremate e flagrante escárnio ao Regime Castrista nada mais degradante do que a manutenção de Guantánamo.

Carlos Freire

 

 

 

 

Esquerdismo na Informática: leitor critica posturas ideológicas em torno do assunto
enviada em 10/11/2006


Sinto-me na obrigação de comentar as cartas dos leitores Mello Porto e Maurício de Carvalho - aliás, já esta mais do que na hora de se transformar a seção de cartas em um blog. É impressionante como as pessoas tendem a ideologizar todas as coisa até mesmo a informática. Em primeiro lugar quero dizer que sou usuário entusiasta do Linux e sou liberal e sou direitista e lamento ver pessoas esclarecidas emitirem conceitos tão equivocados e tão eivados de preconceitos. Condenar uma iniciativa louvável como a do software livre e fazer uma acusação quase histérica de combate à burguesia e guerrilha tecnológica é uma tática no mínimo gramsciana. É, a direita está aprendendo com ele. Por que uso e defendo o Linux? Por que ele é livre, é gratuito e me atende perfeitamente em tudo que eu espero conseguir de um computador e sou contra a pirataria. Aos adeptos dos softwares proprietários eu pergunto: Quanto voces gastaram para instalar todos os softs que voces usam? Outra coisa: Nenhuma empresa é mais anticapitalista e monopolista do que a Microsoft. E ela só conseguiu vir a ser o que é hoje porque lá pelos idos de 80 e 90, ela distribuía o seu sistema operacional gratuitamente, e seus softwares não possuíam nenhuma proteção contra cópias ou reproduções sucessivas. Esse verdadeiro dumping, dos mais desonestos e corrosivos, quase levou a sua principal concorrente, a Apple à falência, e alijou a IBM do mercado de computadores pessoais (PCs). Que por sinal só se tornaram ubíquos, porque adotavam padrões abertos e de domínio público, ao contrário da Appel. Bill Gates, que não criou nem mesmo o DOS, agiu como um traficante de drogas que primeiro vicia o usuário para depois cobrar o que quiser, afinal ele é dono do monopólio. Claro que a inovação e a pesquisa devam ser recompensadas, mas se a política preconizada pelo mandarim da informática valesse antes da revolução industrial, provavelmente a Ford seria a única fábrica de automóveis do mundo e andaríamos todos em carroças. E aos defensores da Microsoft (não tenho nada contra ela) eu gostaria de lembrar que se depender dela, todos os envolvidos na produção e criação de software terão de usar os padrões impostos por essa empresa, sem alternativa e a custos elevadíssimos. Afinal alguém aí sabe quanto custa um AutoCAD ou um Delphi?
Obrigado.

Wolmar Murgel Filho

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