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Cartas do dia 31.08.2006

Pesquisas eleitorais
enviada em 31/08/2006

Prezado Ipojuca Pontes,

Concordo com o leitor Márcio (do texto “O risco Lula”). Acredito que estas pesquisas sirvam para justificar uma fraude eleitoral. Não acredito nem mesmo no resultado do Referendum passado. Ganhou o NÃO em todos os estados, capitais e regiões. Cidades no Sul tiveram resultados ao redor de 90% para o NÃO, porque haveria de perder aqui e ali? Guarulhos não é capital. Não consigo encontrar no Google o resultado do referendum na cidade. Se souber, por favor, avise-me. Não deixaria der ser interessante e suspeito caso o SIM tenha ganhado em Guarulhos.Todavia, venho compartilhar um pensamento que tive recentemente.Nossa mídia esta contaminada e infiltrada por petistas, esquerdistas e toda miríade socialista. Também estão todo o governo e o estado brasileiro. Os ministérios, agências regulatórias que um dia foram ou deveriam ter sido independentes. Empresas estatais e publicas. ONGs. O IBGE e etc.Ora, porque os institutos de pesquisa não estariam também a serviço do PT, ou quem sabe infiltrados? Quem verifica estas pesquisas? Dêem-me a lista de municípios pesquisados! Dêem-me a lista dos pesquisadores e quero ver se não encontro algum petista ou lulista! Pode ser no nível mais baixo ou no mais alto, mas começo a questionar a idoneidade destes institutos obscuros, que não prestam contas a ninguém nem publicam suas pesquisas de forma aberta. Não me surpreenderia se os dirigentes, lideres, financiadores, funcionários, pesquisadores ou quem quer que seja dentro destes institutos ou envolvidos com as pesquisas especificas fossem lulistas professos.


M. A.

 

 
   
   
   
Lamentáveis: Clube Bilderberg e Artigo de Janer Cristaldo
enviada em 31/08/2006

Concordo com os leitores que criticaram os artigos sobre o Clube Bilderberg - da maneira como estão, sem ressalvas do autor da resenha, a impressão é que o livro é uma fonte totalmente confiável de informações, e isso não é verdade. No máximo, contém alguns dados reais misturados com muita confusão e pura mistificação, como toda boa peça de desinformação, e tende a induzir os leitores de boa-fé ao erro. Por exemplo, uma idéia que o livro pode bem transmitir é que apenas tipos como Hugo Chávez e os fundamentalistas islâmicos não estão no esquema globalista. Logo, por dedução, ambos podem ser uma boa "alternativa", afinal de contas. Por isso creio que essa resenha em três partes foi um grande tiro no pé. Muito mais útil seria se alguém do MSM pudesse fazer uma resenha do livro Tragedy and Hope, do professor Carrol Quigley, que é um dos principais mentores de muitos dos que pertencem aos círculos que trabalham por um governo mundial, e que ao contrário do livro de Daniel Estulin, não é uma obra que mistura romance com desinformação. Seria possível, então, ter alguma visão "por dentro", de um insider. O livro de Estulin sobre o governo mundial equivale, mais ou menos, ao de um escrito por Dan Brown, que com o seu Código da Vinci desinformou milhões de curiosos incautos.

Quanto ao Sr. Janer Cristaldo, o que é que ele agrega afinal? Algum antipetismo com choramingas e defesa do aborto por tabela?

Se o MSM está publicando esses artigos apenas para aumentar a visitação ao site, isso é uma pena. O norte deveria ser, sempre, a credibilidade e mais responsabilidade na hora de informar os leitores que acompanham o site.

Atenciosamente,


Paulo Pena Neto

 

 
   
   
   
Defesa equivocada dos trabalhadores
enviada em 31/08/2006

Nosso país sofre com sua profunda desigualdade social, bem como com a injusta distribuição de renda. Esta realidade só poderá ser modificada com reformas profundas e contundentes, na educação, tributária e na própria filosofia de vida dos cidadãos de uma forma geral. Esta fórmula em tese já se faz conhecida pela grande maioria da população brasileira, no entanto, há muitos anos, vem sendo distorcida por uma politicagem generalizada. Aqueles que supostamente deveriam lutar pela classe trabalhadora, vêem sufocando as empresas que se motivam a investir em nosso país. A relação trabalhista nada mais é do que uma relação comercial, onde por necessidade mútua, as duas partes se unem, em pró de uma pessoa jurídica, representada pelo empresário. Esta relação comercial, no entanto, finda no momento em que passa a não ser interessante para QUALQUER uma das partes. Como um país democrático, devemos garantir os direitos dos empregados, mas sem esquecer dos direitos de LIVRE GESTÃO dos empresários. Um funcionário não pode ser OBRIGADO a trabalhar em uma empresa que não deseja, que não é mais interessante para ele, da mesma forma uma empresa não pode ser obrigada e chantageada por seus funcionários, contra seus próprios interesses. O que vem acontecendo com empresas como a VOLKS no Brasil é um absurdo descabido, que vai contra o estado democrático vivido em nosso país. A possibilidade de demissão e lamentável, assim como a possibilidade de aumento no quadro de desemprego no nosso país. Não há como prever qual será o futuro destes trabalhadores e famílias. È visível, no entanto que a política sindical e tributária atual no Brasil, irá espantar, assustar e levar as grandes empresas a fechar suas portas, e se fixar em países com uma política mais razoável, além de desmotivar novas empresas a fixar sede em nosso país. Essa possibilidade não implicaria em 2.000, 6.000 ou 12.000 pessoas desempregadas, mas na perda de emprego de 12.000 pessoas, mais outros milhares de empregos que deixariam de existir pelo desencorajamento de investimento externo. Defender trabalhadores não significa chantagear as empresas em pró de alguns, mas defender estes alguns com o aumento de suas possibilidades, tanto com base em educação e aprendizado, quanto com a garantia de novos mercados de atuação. Para finalizar, cabe lembrar que não devemos julgar a Presidência da Volks pela possibilidade de demissão, mas sim nos lembrar que o objetivo central de uma empresa é o lucro, e não a caridade em detrimento dos próprios interesses.


Maria Eugenia Prates Franco da Rocha

 

 
   
   
   
Artigo do J.C. de 30/08
enviada em 31/08/2006

Rebater alguém qualificado com o Janer Cristaldo com sua experiência e conhecimento é algo difícil para quem é um simples leitor do Mídia Sem Máscara e poucos livros lidos com assuntos que andavam escondidos (propositalmente) e que aos poucos vão “saindo da toca” com o esforço individual de cada um dos articulistas e da proposta de informação desse site, mas (sempre existirá um “mas”), não posso concordar com o argumento dado sobre o aborto como o “porque ninguém deve ter um filho que não quis, concebido em um momento de descuido, embriaguez ou ignorância”. Não sou católico ou tenho qualquer outra religião e acho simplista esse argumento, embora reconheça que é essa a nossa realidade, porém, da mesma forma que dito logo acima pelo J.C. (Janer Cristaldo) no argumento sobre o cigarro, “as pessoas são suficientemente adultas para consumir ou não consumir o que as mata”, essas mesmas pessoas também são suficientemente adultas para saber e assumir as respectivas responsabilidades pelo chamado “descuido e embriaguez”, quanto à “ignorância” creio que seja apenas uma terceirização, ao jogar a responsabilidade para essa tal “ignorância” para um ato que mata, e nesse aspecto não há argumento que mude uma verdade. Quanto à liberdade dos homossexuais e o Estado acrescento o preceito antigo: essa mesma liberdade termina quando começa a minha, ou seja, não interfiram no meu direito de pensar diferentemente e achar que a “alegria do mundo pagão” é algo que devo pactuar e nem acrescentem mais esse encargo, impondo mais custos aos extorsivos impostos que já pago.


Hermés de Azevedo

 

 
   
   
   
Palhaçada ao quadrado
enviada em 31/08/2006

Caro Olavo de Carvalho:

Tenho acompanhado os artigos do baiano João Ubaldo Ribeiro e nunca o vi apoiando o PT. Talvez seu julgamento remonte de uma época passada. Tenho, inclusive, um dos seus artigos guardados numa de minhas pastas especiais na internet onda ele foca suas idéias que somos um povo com todos os defeitos possíveis e por falta de etnia. E nós todos somos esse povo e nunca iremos melhorar porque se trata de um mal congênito e coaduno com o seu raciocínio, plenamente. E esses subintelectuais, ditos no artigo, que vêm influenciando e manipulando os oligofrênicos, maioria da pupulação brasileira, recrudescem em progressão geométrica com palavras bonitas, recheadas de promessas, a exemplo dos congressistas e não tão bonitas quanto do Sr. Betti, mas que mudaram de tom.

Parabéns pela coluna de hoje.

Cordialmente,


Luiz Carlos Pontes

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