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Cartas do dia 02.09.2005

Comissão de Ética

Foi um verdadeiro desastre a participação do relator da Comissão de Ética, Sr. Jairo Carneiro. A sigla do PFL com certeza foi atingida.

Data Vênia o relatório apresentado, que também mancha o nome daqueles que votaram a favor, está completamente fora da realidade. Impressionante a falta de síntese para apenas apontar qual foi a quebra do decoro. E ainda, pisaram nos advogados de todo Brasil, bem como no sistema do devido processo legal. É grande a decepção.

A incapacidade de fazer as coisas direitas em nome "da governabilidade, da economia etc..." revela o covarde que há atrás de todos nós brasileiros. No momento que o Brasil se demonstra carente de líderes, o PFL como todos os partidos não apresenta um líder sequer em seus quadros, pois todos parecem querer ponderar o imponderável.

Com certeza o melhor é anular o voto, voto útil é voto nulo! Pois aí sim os que estão aí terão de sair de cena.

Alexandre de Berredo Peixoto

Foro de São Paulo

Encontrei no site do jornalista Ricardo Noblat  a seguinte transcrição de uma frase dita por Lula ontem na formatura do novos diplomatas brasileiros:

"E, para nossa felicidade, muitos companheiros que eram militantes de esquerda na década de 80 estão se transformando em governo. Então, nós passamos a ter uma relação privilegiada com presidentes e com ministros que eram militantes, junto conosco, do Foro de São Paulo, tentando encontrar uma saída democrática para a esquerda na América Latina."

São pouquíssimos os jornalistas que mencionam o Foro de São Paulo.  Se não fosse por Olavo de Carvalho, eu jamais saberia da existência dessa entidade. Agora que o próprio Lula  mencionou de forma explícita sua participação no Foro de São Paulo, o que os detratores de Olavo de Carvalho têm a dizer?

Luís Gonçalves

Agradecimentos a Peter Hof e Rafael Brodbeck

Venho agradecer e parabenizar Peter Hof e Rafael V.Brodbeck pelo trabalho de conscientização contra o desarmamento, desvelando as motivações canalhas de governistas e grupos “pela Paz”. A ingenuidade sonâmbula de grande parcela de nossa população aceita sem críticas as falácias óbvias da propaganda desarmamentista, sem dar-se conta que a paz social, neste mundo nada angélico, é algo a ser conquistado pela exibição e, não raro, pela aplicação de força. Uma polícia desarmada far-se-ia uma fileira de patinhos para treino de pontaria de criminosos, algo que no Rio já se aproxima da realidade rotineira.

Uma rápida olhada na história dos povos escancara o fato de que, ao arrepio do parecer imbecil de perdedores compulsivos e babacas sentimentalóides, a violência vem sendo o fator massivamente determinante na definição de situações de conflito de interesses, entre e inter nações.

Em nossas atuais condições humanas, a sociedade que renunciar à autodefesa põem-se à disposição dos humores dos violentos. E se é tão estúpida que o faça, certamente merecerá amargar as conseqüências.

Paz é possível em grupos onde exista respeito aos direitos humanos, estes mesmos conquistados pela incessante luta de homens conscientes. Nada neste campo nos chegou de graça. Nunca. Os direitos inerentes à democracia liberal – direito à vida, à propriedade, de ir e vir, de livremente pensar e dizer, de buscar a própria felicidade dentro dos limites impostos pelo respeito aos direitos alheios – foram consecuções decorrentes de esforços enormes, sofrimentos brutais e muito sangue derramado por homens de coragem e honra que se sacrificaram pelo bem dos demais.

Quando estes direitos são agredidos, deliberadamente destruídos, com nos vem ocorrendo sob a prepotência comuno-petista, - os cínicos planos de desaparelhamento e desmoralização dos corpos policiais, de sucateamento, humilhação e desonra sistemática impostos às nossas queridas FFAA - então a “manutenção da paz a qualquer preço” será apenas um apelidozinho enganador para a irresponsabilidade covarde.

Há um limite para a passividade. Mantê-la além dele é comportamento suicida.

Em verdade, cada povo tem o governo que merece e, no nosso caso, isto é de uma evidência gritante.

Povo é soma de indivíduos. E só cresce com o crescimento de cada um para a responsabilidade madura, que implica tomar conhecimento das forças sociais e políticas em andamento e atuar, quando necessário, para que os maus não prevaleçam. Não raro a manutenção da paz obriga a necessidade de usar-se um Peacemaker, excelente calibre .45, criado pelo Cel. Colt no século XIX.

Cordialmente,

Márcio Del Cístia

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