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Carta do dia 29.06.2005

Os imperdoáveis de João Nemo

De tudo que foi dito no artigo, a única ressalva que entendo cabível refere-se à frase "Há um consenso, que me parece sábio, de que devem ser evitados desdobramentos que levem a um possível “impeachment” do Presidente."

Não me parece sábio este concenso, posto que todos os que sabiam do fato ou dele tiveram conhecimento (ministros, deputados, senadores, presidente, etc), tinham por dever de ofício informar ao Ministério Público, a quem caberia investigar e buscar provas.

Dizer que não agiu por falta de provas, não exime o omisso. Buscar provas cabe às alçadas competentes e não ao servidor público no cumprimento do seu dever e sabedor de falcatruas e desvios. Deve, sim, haver investigação séria e se desdobramentos levarem ao "impeachment" do presidente, nada mais merecido.

Mário Sérgio F. Mendes

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