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Cartas do dia 13.05.2005

Entrevista Reinaldo Azevedo

Sensacional a entrevista com Reinaldo Azevedo. Parabéns.

Falta, agora, PL fazer matéria sobre viés na imprensa e citar o Mídia Sem Máscara, quer concorde com o site ou não.

A qualidade dos artigos do Reinaldo na PL , na minha opinião, servem como guia para muitos articulistas que desejam, efetivamente, propor algo além de criticar "o outro mundo possível" que, bolivarianamente se implanta no Brasil. Criticar agressivamente, xingando, muitas vezes, pode afastar potenciais leitores. Taí algo que Reinaldo, decididamente, não faz.

Parabéns ao MSM.
Cláudio


Marxismo e psicanálise

Brilhante o artigo do psiquiatra Heitor de Paola sobre a influência do marxismo na psicanálise. Infelizmente, ainda há hoje na psicanálise brasileira viúvas do comunismo, que tentam desenterrar o cadáver do falecido. O sr. Jurandir Freire é um desses casos, pois sua moral socialista fica sempre evidente em seus artigos. Já o lacaniano Contardo Calligaris, que escreve na Folha De São Paulo, já comparou Jesus Cristo a um social-democrata e gosta de afirmar que a única culpa que a psicanálise reconhece é a não-realização de um desejo. O que diria Freud se lesse o que esses dois senhores escrevem?
Luís


Analisando a Cúpula


É sempre um prazer ler os artigos de José Nivaldo. Primam pela análise direta, racional e até irônica do febeapá nosso de cada dia.

Preciso apontar, porém, um erro em seu artigo "Analisando a Cúpula", de 13.05.05. A capital de Israel é Jerusalém, não Tel Aviv.

Por favor, não se alinhe com aqueles que defendem tal despaupério, ainda que pretendam justificá-lo. Não lhe condiz.
Victor Sarfatis Metta

Reinaldo Azevedo

Parabéns ao MSM pela ótima entrevista com o jornalista Reinaldo Azevedo. Fico especialmente satisfeito ao ver a aproximação entre MSM e PL, dois veículos de comunicação da mais alta qualidade e autênticos nichos de resistência ao avanço socialista e gramsciano do governo Lula. Fico também muito satisfeito ao verificar a aproximação cada vez maior de Reinaldo Azevedo do pensamento de direita e de Olavo de Carvalho.

Com esses dois gigantes juntos, a causa liberal e conservadora alcançará ganhos inestimáveis.
Luis Gustavo


Dois ministros

Senhores, navego regularmente pelo MSM e estou sentindo falta de algum artigo que excomungue com maior contundência essa apatia nacional diante de dois ministros sob fortes suspeitas de corrupção e que, não obstante, permanecem em seus cargos. Um deles, inclusive, já teve seu sigilo cassado pela Justiça e continua à frente do Banco Central. Não que o país esteja virando bagunça, ele já virou há muito tempo.

Marco Antonio Azenha


Filme feliz

Com todo respeito ao nosso bom José Nivaldo Cordeiro, o filme "Cruzada" não é nem de longe uma apologia ao islamismo nem à Bin Laden.

O filme é não passa nenhuma mensagem antiocidental, pró-muçulmana, anticatólica ou anticlerical. Nem ridiculariza os sentimentos religiosos de ninguém. Sequer ignora a genuína fé em Deus e a crença de que haveria um dever em cada cristão de libertar a Terra Santa do domínio dos infiéis. "Nossa Terra Santa está aqui (no coração)" diz o herói cruzado Balian. Na verdade, essa crença é o próprio tema de discussão do filme.

O herói verdadeiro de Scott é Balian de Ibelin, o simples trabalhador que valoriza mais a vida humana do que um punhado de edifícios pelos quais tantas pessoas matam e morrem: os locais chamados sagrados - o Muro das Lamentações, a Igreja do Santo Sepulcro e o Monte do Templo. ISSO é o grande ato de coragem de Ridley Scott: criticar o fanatismo de ambos os lados.

O outro herói é admirado por cristãos e muçulmanos: o legendário sultão sarraceno, Saladino, que teve a grandeza de evitar um banho de sangue inocente e preferiu a paz entre os dois povos. Os vilões na verdade são os oficiais de ambos os lados, loucos por uma guerra. A estes, Saladino responde com uma frase lapidar que resume todo o espírito do filme e manda uma mensagem aos muçulmanos nos dias de hoje: "Quando eu morrer, temerei pelo futuro do islamismo."

Triste verdade. Antes, o Ocidente enfrentou um valoroso estadista. Hoje, só enfrentamos terroristas. Demônios da pior espécie, sem nenhuma moral, que se dedicam a matar principalmente civis muçulmanos, exterminando seu próprio povo. Bem ao inverso de Saladino.

Não vi nenhuma semelhança física entre o ator que encarna Saladino, Ghassan Massoud, com o terrorista Bin Laden. Ao contrário: tanto na atitude moral de dignidade, respeito e piedade, como na expressão facial de sobriedade e lucidez, Saladino é mostrado no filme como O ANTI-BIN LADEN: um exemplo de líder para os muçulmanos que tanto lhes faz falta nos dias de hoje.

É, de longe, o MELHOR filme de Scott. Deveria ser premiado, e não apagado. Merece mais do que o Oscar, mas o Prêmio Nobel da Paz.
Ernesto Ribeiro


Anti-manicomial

Parabéns,

Mandei dois emails para o Midia Sem Máscara e até o momento me procupava muito não ver textos relacionados com o aparelhamento da saúde.

A Associação Nacional de Médicos Residentes também tem sua diretoria cíclica, no momento reunimos Médicos livres. Durante muitos anos da história da Associação ela foi apenas um aparelho Gransciano.

Apoiamos a luta pró-medicina e somos atacados todos os dias por grupos ligados a ideologia de Foucalt. Essa ideologia se espalhou por todas as áreas da medicina e hoje é assunto impregnado na cabeça de professores da faculdade (vide ABEM, Vide grupo Lappis, vide grupo UNIDA) todos aparelhados, muitos tem inclusive patrocínio internacional (Vide Kellogg Foundation). O movimento anti-manicomial é antes de tudo um movimento criador de luta entre as classes pelo fim das classes.

Mais uma vez parabéns pelo texto!

Presidente da Associação Nacional de Médicos Resdientes.
André Kiyomitsu Zanuncio Sediyama

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