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Cartas do dia 10.05.2005

Racismo infantil

Hoje, dia 10 de Maio de 2005, recebi uma correspondência do colégio da minha filha de 7 anos solicitando uma “informação autodeclaratória” para atender à Portaria n°156 do MEC (emitida em 20/10/04) que objetiva coletar dados para o programa “Mostre sua raça / declare sua cor”, com prazo de devolução até 13/05.

Neste formulário, além da identificação do aluno e do responsável, perguntava-se em forma de múltipla escolha, qual a cor / raça: amarela, branca, indígena, parda ou preta, além de uma última opção – “opto por não declarar neste momento tal informação”.

Minha filha é branca, aliás muito branca, já que todos os meus avós eram judeus poloneses, mas esta não é sua raça, é apenas o tom de sua pele. Ela pertence à raça humana, como aliás todos os seus colegas de turma (dos vários tons de pele).

Na turma da minha filha existem crianças negras. Elas estudam e brincam juntas, recebem as mesmas aulas, vestem o mesmo uniforme e pagam a mesma mensalidade. Até hoje elas se achavam iguais, crianças. À partir de amanhã minha filha, e provavelmente as outras crianças já saberão que não são mais apenas crianças, são crianças brancas, pardas, pretas ou amarelas (acho que não há índios neste colégio).

Qual será o próximo programa? Talvez “Mostre sua fé / declare sua crença”?

É triste. Este filme já passou e minha família esteve nele.
Sidney Goldenzon

Sargentão


Onde está a nossa soberania, o Orgulho Nacional? Nosso País infelizmente está sendo governado por incompetentes (competência absoluta em criar o caos), onde o sr.Chávez se tornou o porta-voz do governo nacional, declarando que a amizade de Lula e Kirschner é inabalável (apesar de constatar-se ser exatamente o contrário),e que a América Latina mais unida do que nunca sendo que é de esquerda mesmo, estando cansada de ser dominada pelas elites, que sempre oprimiram o povo pobre. Além de alardear outras "empreitadas", como por exemplo a TV (S)argento Chávez, que estreiaria no Brasil (?) até setembro e seria televisionada para a América Latina a partir daqui. Qual seria a emissora que se prestaria a tão nobre empreitada?
Michael Forkert

"Falha" de São Paulo: Cruzada contra a verdade


Nota editoria MSM: abaixo, reprodução de mensagem enviada ao Ombudsman do jornal Folha de São Paulo, protestando contra o esquerdismo do caderno cultural do jornal.

Sr. Ombudsman da Folha:

Estamos cancelando a assinatura da Folha de S. Paulo porque ninguém agüenta mais o jornalismo marrom de quinta categoria praticado pelos esquerdistas que dominam a redação. Como se não bastasse o caderno de política, agora até o caderno cultural está sendo emporcalhado pelos politiqueiros anti-americanos.

A reportagem sobre o filme Cruzada é nojenta: em vez de descrever o filme, a Ilustrada vende a idéia que é um panfleto pró-doutrina Bush. A entrevista com o diretor Ridley Scott dá náuseas: o entrevistador não pergunta sobre o filme, apenas bate na mesma tecla: fica o tempo todo tentando forçar o cineasta a concordar com o proselitismo do jornal e quer porque quer que ele rebaixe seu trabalho a uma propaganda política. É mais do que constrangedor: é ofensivo.

O pior é que na verdade a história do filme defende uma trégua entre os dois lados. O líder muçulmano Saladino é mostrado como um estadista digno e admirável. Mesmo assim, o Sérgio Dávilla acusa o diretor de prostituir sua obra e se vender por dinheiro à extrema-direita cristã fundamentalista querendo uma cruzada de ódio aos muçulmanos. Essa gente não tem escrúpulos em difamar nem princípios a respeitar. Isso é mais do que o estômago do leitor agüenta. Ler a Folha se tornou uma experiência vergonhosa.

Me sinto ofendido com a demagogia rasteira, baixa e desonesta dos redatores e repórteres da Folha. Me sinto lendo um pasquim da pior espécie. Nem os tablóides sensacionalistas desceram a esse nível.

Folha de S. Paulo, nunca mais!
Ernesto Ribeiro

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