Cartas do dia 12.04.2005
Sobre o artigo "Aos defensores da Inquisição"
Queria apenas fazer um rápido comentário sobre o artigo "Aos defensores da Inquisição", publicado em http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=3541, de autoria do Sr. Janer Cristaldo.
No citado artigo, foi dito que, no "Museu de Instrumentos de Tortura da Inquisição", encontra-se, "ainda na entrada", a Guilhotina.
Qualquer criança de cinco anos de idade sabe que Guilhotina não é instrumento de tortura, e sim de execução (a menos, é claro, que guilhotine-se partes do corpo do supliciado - uso este não documentado do instrumento).
E qualquer estudante de Ensino Fundamental sabe que a Guilhotina foi inventada e utilizada durante a Revolução Francesa, para fazer rolar cabeças de católicos, não de hereges.
Pergunta-se, portanto: com que intuito o autor do artigo (ou o tal "Museu de Instrumentos de Tortura da Inquisição") apresentou um instrumento de execução utilizado contra católicos como sendo um instrumento de tortura usado pelos católicos?
E pergunta-se ainda: se um erro tão grosseiro pode ser encontrado "ainda na entrada" do artigo, que credibilidade merece o resto do mesmo?
Fica aqui o meu protesto contra essa provocação barata, que considero uma afronta à inteligência de quem quer que seja.
Jorge Ferraz
Aos defensores da Inquisição
Janer Cristaldo sofisma, após longo relato, das formas de tortura praticadas nas inquisições -melhor no plural -,quando conclui ser "esta a Inquisição defendida por Marcelo Moura Coelho".
Marcelo não defendeu os métodos inquisitoriais. Apenas afirmou que nem todos os julgamentos inquisitoriais foram injustos: foram alternativas legais, públicas à anarquia nos justiçamentos, também violentos, dos catáros.
Poderia Janer ter melhor utilizado seu espaço no artigo para comprovar a responsabilidade e culpabilidade da Igreja nestes processos, que foram em sua maioria perpetrados pelo poder secular.
Lincoln Meireles Tomaz
Queria apenas fazer um rápido comentário sobre o artigo "Aos defensores da Inquisição", publicado em http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=3541, de autoria do Sr. Janer Cristaldo.
No citado artigo, foi dito que, no "Museu de Instrumentos de Tortura da Inquisição", encontra-se, "ainda na entrada", a Guilhotina.
Qualquer criança de cinco anos de idade sabe que Guilhotina não é instrumento de tortura, e sim de execução (a menos, é claro, que guilhotine-se partes do corpo do supliciado - uso este não documentado do instrumento).
E qualquer estudante de Ensino Fundamental sabe que a Guilhotina foi inventada e utilizada durante a Revolução Francesa, para fazer rolar cabeças de católicos, não de hereges.
Pergunta-se, portanto: com que intuito o autor do artigo (ou o tal "Museu de Instrumentos de Tortura da Inquisição") apresentou um instrumento de execução utilizado contra católicos como sendo um instrumento de tortura usado pelos católicos?
E pergunta-se ainda: se um erro tão grosseiro pode ser encontrado "ainda na entrada" do artigo, que credibilidade merece o resto do mesmo?
Fica aqui o meu protesto contra essa provocação barata, que considero uma afronta à inteligência de quem quer que seja.
Jorge Ferraz
Aos defensores da Inquisição
Janer Cristaldo sofisma, após longo relato, das formas de tortura praticadas nas inquisições -melhor no plural -,quando conclui ser "esta a Inquisição defendida por Marcelo Moura Coelho".
Marcelo não defendeu os métodos inquisitoriais. Apenas afirmou que nem todos os julgamentos inquisitoriais foram injustos: foram alternativas legais, públicas à anarquia nos justiçamentos, também violentos, dos catáros.
Poderia Janer ter melhor utilizado seu espaço no artigo para comprovar a responsabilidade e culpabilidade da Igreja nestes processos, que foram em sua maioria perpetrados pelo poder secular.
Lincoln Meireles Tomaz
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