Cartas de 31/01/2005
Veja, Oliver Stone ou Plutarco
enviada em 31/01/2005
No texto que se encontra em http://www.midiasemmascara.org/artigo.php?sid=3259, parece haver uma grafia errada que induz à dúvida:
"Quando Filoxeno, seu tenente na região costeira, escreveu-lhe para saber se ele compraria dois jovens rapazes de grande beleza, que Teodoro, um tarentino, tinha para vender, ele se sentiu tão ofendido que passou a questionar freqüentemente de seus amigos que infâmia Filomeno teria observado nele para se atrever a fazer uma oferta tão injuriosa. E imediatamente escreveu-lhe uma carta muito veemente dizendo que Teodoro e sua mercadoria fossem, juntamente com toda a sua freguesia, à ruína. Tampouco foi menos severo com Agnon, que mandou avisar que lhe compraria um jovem coríntio de nome Cróbilo, de presente".
Num instante se grafa Filoxeno e no outro Filomeno, mas pelo texto crê-se que seja o mesmo indivíduo. E mesmo o trecho assinalado não é garantia apenas indício - da sexualidade de Alexandre, tema da coluna.
Eu, que gosto de mulheres, se alguém se oferecer para me vender uma jovem para favores sexuais, ficarei indignado, por considerar tal prática repugnante não pelo sexo homem-mulher, mas pela redução do ser humano a praticamente um objeto.
Mauricio Dias
Obrigado pela dica do erro de ortografia. Pedirei ao editor que o corrija. Quanto à evidência oferecida em relação à sexualidade de Alexandre, não só era a escravidão comum na época (sendo justificada até pelo mestre dele, Aristóteles), como esse trecho vem imediatamente em seqüência de outro em que ele negocia o que seria feito com escravas mulheres. Definitivamente, não era a escravidão que ele considera abjeta.
É necessário chamar-lhe a atenção a um importante detalhe: o artigo não questiona a possível bissexualidade de Alexandre, mas aponta a falta de bases para afirmá-la ("Tanto a Veja como o diretor aplicam ao caso particular de Alexandre o que era um comportamento realmente generalizado à época. Apresentam alguma base "científica" para fazê-lo? Nenhuma"). Na realidade, os indícios existentes só demonstram que ele teria praticado sexo com outro homem na adolescência, não permitindo dizer se sua proximidade com alguns amigos não seria a conhecida "amizade" dos filósofos gregos (recomendo o livro Corpo, Alma e Saúde, de G. Reale, em que ele discute a homossexualidade de Platão).
O relato de Plutarco deixa claro o esforço de Alexandre em se adequar a uma moral diferente da que era geralmente praticada, destacando-se sua intenção de evitar a sensualidade (masculina ou feminina) e a tirania.
Abração,
Caio.
Viva o FSM e a diversidade!!!
enviada em 31/01/2005
É a mais pura verdade o que a imprensa tanto alardeia: O Fórum Social Mundial realmente é um show de diversidade.
É um amontoado de pensamentos e soluções mágicas muitas vezes desconexas que não dariam certo nem na Terra do Nunca.
Vamos todos festejar o encerramento do FSM!
Ciao, Ciao FSM querido, com certeza os taxistas, os vendedores ambulantes e a rede hoteleira (inclusive o luxuoso Plaza São Rafael) vão sentir saudades. Mas eu não.
Depois da África em 2006, que tal fazer levar o FSM e toda sua "diversidade" para aquela outra Coréia? Lá existe diversidade?
Roberto Bettoni
Carta à Folha de S. Paulo
enviada em 31/01/2005
Caros senhores,
Tenho certeza de que não receberei resposta sobre o e-mail que acabei de enviar a Folha de SP, criticando o claquete da mídia em torno da "visita" do louco da Venezuela, Hugo Chavez, ao acampamento dos "sem-terra". Abaixo segue cópia.
Sr Editor,
Qual o propósito de publicar asserções asininas como a do "presidente" da Venezuela, Hugo Chavez, na edição oline de hoje (30/01), dizendo que "Jesus fora um grande revolucionário por (sic) ter lutado contra a pobreza"???
Qualquer cristão que tenha lido a Biblia pelo menos uma vez na vida, deve por obrigação, ter compreendido que Cristo NUNCA lutou, ou pregou ou falou mal do sistema vigente da época, e muito menos pregou "revolução" alguma, muito pelo contrário!
Ana Lidia
enviada em 31/01/2005
No texto que se encontra em http://www.midiasemmascara.org/artigo.php?sid=3259, parece haver uma grafia errada que induz à dúvida:
"Quando Filoxeno, seu tenente na região costeira, escreveu-lhe para saber se ele compraria dois jovens rapazes de grande beleza, que Teodoro, um tarentino, tinha para vender, ele se sentiu tão ofendido que passou a questionar freqüentemente de seus amigos que infâmia Filomeno teria observado nele para se atrever a fazer uma oferta tão injuriosa. E imediatamente escreveu-lhe uma carta muito veemente dizendo que Teodoro e sua mercadoria fossem, juntamente com toda a sua freguesia, à ruína. Tampouco foi menos severo com Agnon, que mandou avisar que lhe compraria um jovem coríntio de nome Cróbilo, de presente".
Num instante se grafa Filoxeno e no outro Filomeno, mas pelo texto crê-se que seja o mesmo indivíduo. E mesmo o trecho assinalado não é garantia apenas indício - da sexualidade de Alexandre, tema da coluna.
Eu, que gosto de mulheres, se alguém se oferecer para me vender uma jovem para favores sexuais, ficarei indignado, por considerar tal prática repugnante não pelo sexo homem-mulher, mas pela redução do ser humano a praticamente um objeto.
Mauricio Dias
Obrigado pela dica do erro de ortografia. Pedirei ao editor que o corrija. Quanto à evidência oferecida em relação à sexualidade de Alexandre, não só era a escravidão comum na época (sendo justificada até pelo mestre dele, Aristóteles), como esse trecho vem imediatamente em seqüência de outro em que ele negocia o que seria feito com escravas mulheres. Definitivamente, não era a escravidão que ele considera abjeta.
É necessário chamar-lhe a atenção a um importante detalhe: o artigo não questiona a possível bissexualidade de Alexandre, mas aponta a falta de bases para afirmá-la ("Tanto a Veja como o diretor aplicam ao caso particular de Alexandre o que era um comportamento realmente generalizado à época. Apresentam alguma base "científica" para fazê-lo? Nenhuma"). Na realidade, os indícios existentes só demonstram que ele teria praticado sexo com outro homem na adolescência, não permitindo dizer se sua proximidade com alguns amigos não seria a conhecida "amizade" dos filósofos gregos (recomendo o livro Corpo, Alma e Saúde, de G. Reale, em que ele discute a homossexualidade de Platão).
O relato de Plutarco deixa claro o esforço de Alexandre em se adequar a uma moral diferente da que era geralmente praticada, destacando-se sua intenção de evitar a sensualidade (masculina ou feminina) e a tirania.
Abração,
Caio.
Viva o FSM e a diversidade!!!
enviada em 31/01/2005
É a mais pura verdade o que a imprensa tanto alardeia: O Fórum Social Mundial realmente é um show de diversidade.
É um amontoado de pensamentos e soluções mágicas muitas vezes desconexas que não dariam certo nem na Terra do Nunca.
Vamos todos festejar o encerramento do FSM!
Ciao, Ciao FSM querido, com certeza os taxistas, os vendedores ambulantes e a rede hoteleira (inclusive o luxuoso Plaza São Rafael) vão sentir saudades. Mas eu não.
Depois da África em 2006, que tal fazer levar o FSM e toda sua "diversidade" para aquela outra Coréia? Lá existe diversidade?
Roberto Bettoni
Carta à Folha de S. Paulo
enviada em 31/01/2005
Caros senhores,
Tenho certeza de que não receberei resposta sobre o e-mail que acabei de enviar a Folha de SP, criticando o claquete da mídia em torno da "visita" do louco da Venezuela, Hugo Chavez, ao acampamento dos "sem-terra". Abaixo segue cópia.
Sr Editor,
Qual o propósito de publicar asserções asininas como a do "presidente" da Venezuela, Hugo Chavez, na edição oline de hoje (30/01), dizendo que "Jesus fora um grande revolucionário por (sic) ter lutado contra a pobreza"???
Qualquer cristão que tenha lido a Biblia pelo menos uma vez na vida, deve por obrigação, ter compreendido que Cristo NUNCA lutou, ou pregou ou falou mal do sistema vigente da época, e muito menos pregou "revolução" alguma, muito pelo contrário!
Ana Lidia
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