Cartas de 28/01/2005
Sobre o documentário Ilha das Flores (28/01/2005)
enviada em 28/01/2005
O artigo assinado por Luís Afonso Assumpção, "O Homem que copiava matou um cara na Ilha das Flores", levou-me à mais profunda indignação. Lembro-me de ter visto esse curta quando fazia cursinho no Anglo em 1993 e de ter ficado chocado com as imagens de miséria mostradas. E, agora, revela-se que tudo foi uma farsa? Fico me perguntando até quando essa classe "intelectual" criminosa vai ficar nos contaminando com mentiras para nos rebelarmos contra um "estado de coisas" que eles dizem existir.
Carlos Eduardo Paghi
Direitos humanos (27/01/2005)
enviada em 28/01/2005
Causou-me verdadeiro terror saber que Cuba integrará a comissão dos Direitos Humanos da ONU. No entranto nada mais natural em nosso mundo aonde as palavras há muito perderam o sentido. Por Direitos Humanos entendo uma maneira de se salvaguardar os limites aonde os atributos humanos são desrespeitados. Deste modo Cuba, assim como a China, é um país aonde tais direitos são flagrantemente desrespeitados, em nome da sabedoria e ideologia dos líderes estatais. Mas Karl Kraus, um daqueles a denunciar a decadência da civilização alemã na escalada pré-hitlerista, dizia que há épocas em que o ser humano está tão ridículo que é impossível se fazer uma sátira. Pois basta descrever a sociedade para que se veja o grau de estupidez a que os homens chegaram.
E quem, vendo Fidel Castro julgando crimes contra a humanidade, ousará não ver a suprema ironia deste gesto? Defendamos os direitos dos animais, pois tudo aquilo que é verdadeiramente humano está sendo destruído pelas ideologias perversas e pueris que dominam o mundo ocidental. Assim, talvez os animais se sintam infelizes, por pertencer ao mesmo grupo de Fidel, Lula, e seus companheiros de luta e mediocridade intelectual.
Ronaldo Pereira Lima
Parcialidade do jornal O Globo (27/01/2005)
enviada em 28/01/2005
Se ainda fossem necessárias mais provas do anti-americanismo hidrófobo do jornal O Globo segue abaixo uma prova irrefutável.
Em 21/1/2005, às 13:27 horas enviei o seguinte e-mail para a seção Cartas dos Leitores do referido jornal sobre o seqüestro de um brasileiro no Iraque.
Data: 24/01/2005 13:27
Assunto: TERRORISMO IRAQUIANO
Nenhum governo foi mais veementemente contra a expulsão de um tirano sádico do Iraque pelo americanos do que o Governo Lula. Aliás, é nítida a simpatia do governo brasileiro por países ou organizações terroristas. Veja a entusiasmada acolhida que o governo do Brasil dá a nações como Líbia, Cuba, Gabão ou a organização terrorista colombiana FARC.
Isto, em tese, nos tornaria imunes ao terrorismo internacional. Bastaria mostrar um passaporte brasileiro e pronunciar as palavras Pelé e Ronaldo para as ameaças se transformarem em sorrisos. A triste realidade dos fatos nos mostra que não é bem assim. Hoje vivemos a tristeza de ver um brasileiro seqüestrado por terroristas iraquianos, correndo o risco de ter o mesmo destino que inúmeras outras vítimas daquela gente. Talvez (espero que não) seja necessário o sacrifício da vida de um conterrâneo para Lula e o resto do pessoal que dirige este país entenderem que terroristas, em especial os fundamentalistas islâmicos, não têm amigos, não respeitam nem se interessam pela simpatia e o apoio de quem quer que seja. Para eles vale somente, em seu cego fanatismo, alcançar seus insanos objetivos.
Pedro A. H. Souza
Rio RJ
Como era de se esperar, minha opinião não teve acolhida pelo jornal da família Marinho. Ontem, 26/1/05, O Globo publicou uma carta de um leitor, enviada em 25/1, portanto um dia após a minha, e que transcrevo na íntegra:
SEQUESTRO NO IRAQUE
O governo brasileiro adotou uma postura correta ao ficar contra o genocídio que ocorre no Iraque. Agora um brasileiro é seqüestrado trabalhando pela construtora Odebrecht. Não seria o caso de a construtora, e não o governo brasileiro, intermediar a solução do impasse? Sem desejar um final trágico para o caso do compatriota, mas tanto a construtora quanto seu funcionário seqüestrado sabia dos riscos que estavam passando e, mesmo assim, foram a procura de dólares e do petróleo americano. Agora é com nosso dinheiro que o embaixador Affonso Celso Ouro Preto vai ao Oriente Médio tentar resolver a questão.
BERNARDO MONTEIRO MARQUES
(por e-mail, 25/1), Niterói, RJ
Não cabe aqui discutir a sugestão do senhor Marques de que a Odebrecht conduza as negociações visando à soltura do refém. Nenhum governo razoavelmente sério permitiria isto. No caso do seqüestro do compatriota ninguém melhor do que o governo brasileiro para fazer a mediação. Afinal o que não falta ao Lula e sua equipe é expertise em lidar com governos e organizações que têm o terrorismo como instrumento de ação.
Para se avaliar os critérios do jornal O Globo basta ler a primeira frase do meu e-mail e a do e-mail do senhor Marques. Está tudo explicado ali.
Pedro A. H. Souza
enviada em 28/01/2005
O artigo assinado por Luís Afonso Assumpção, "O Homem que copiava matou um cara na Ilha das Flores", levou-me à mais profunda indignação. Lembro-me de ter visto esse curta quando fazia cursinho no Anglo em 1993 e de ter ficado chocado com as imagens de miséria mostradas. E, agora, revela-se que tudo foi uma farsa? Fico me perguntando até quando essa classe "intelectual" criminosa vai ficar nos contaminando com mentiras para nos rebelarmos contra um "estado de coisas" que eles dizem existir.
Carlos Eduardo Paghi
Direitos humanos (27/01/2005)
enviada em 28/01/2005
Causou-me verdadeiro terror saber que Cuba integrará a comissão dos Direitos Humanos da ONU. No entranto nada mais natural em nosso mundo aonde as palavras há muito perderam o sentido. Por Direitos Humanos entendo uma maneira de se salvaguardar os limites aonde os atributos humanos são desrespeitados. Deste modo Cuba, assim como a China, é um país aonde tais direitos são flagrantemente desrespeitados, em nome da sabedoria e ideologia dos líderes estatais. Mas Karl Kraus, um daqueles a denunciar a decadência da civilização alemã na escalada pré-hitlerista, dizia que há épocas em que o ser humano está tão ridículo que é impossível se fazer uma sátira. Pois basta descrever a sociedade para que se veja o grau de estupidez a que os homens chegaram.
E quem, vendo Fidel Castro julgando crimes contra a humanidade, ousará não ver a suprema ironia deste gesto? Defendamos os direitos dos animais, pois tudo aquilo que é verdadeiramente humano está sendo destruído pelas ideologias perversas e pueris que dominam o mundo ocidental. Assim, talvez os animais se sintam infelizes, por pertencer ao mesmo grupo de Fidel, Lula, e seus companheiros de luta e mediocridade intelectual.
Ronaldo Pereira Lima
Parcialidade do jornal O Globo (27/01/2005)
enviada em 28/01/2005
Se ainda fossem necessárias mais provas do anti-americanismo hidrófobo do jornal O Globo segue abaixo uma prova irrefutável.
Em 21/1/2005, às 13:27 horas enviei o seguinte e-mail para a seção Cartas dos Leitores do referido jornal sobre o seqüestro de um brasileiro no Iraque.
Data: 24/01/2005 13:27
Assunto: TERRORISMO IRAQUIANO
Nenhum governo foi mais veementemente contra a expulsão de um tirano sádico do Iraque pelo americanos do que o Governo Lula. Aliás, é nítida a simpatia do governo brasileiro por países ou organizações terroristas. Veja a entusiasmada acolhida que o governo do Brasil dá a nações como Líbia, Cuba, Gabão ou a organização terrorista colombiana FARC.
Isto, em tese, nos tornaria imunes ao terrorismo internacional. Bastaria mostrar um passaporte brasileiro e pronunciar as palavras Pelé e Ronaldo para as ameaças se transformarem em sorrisos. A triste realidade dos fatos nos mostra que não é bem assim. Hoje vivemos a tristeza de ver um brasileiro seqüestrado por terroristas iraquianos, correndo o risco de ter o mesmo destino que inúmeras outras vítimas daquela gente. Talvez (espero que não) seja necessário o sacrifício da vida de um conterrâneo para Lula e o resto do pessoal que dirige este país entenderem que terroristas, em especial os fundamentalistas islâmicos, não têm amigos, não respeitam nem se interessam pela simpatia e o apoio de quem quer que seja. Para eles vale somente, em seu cego fanatismo, alcançar seus insanos objetivos.
Pedro A. H. Souza
Rio RJ
Como era de se esperar, minha opinião não teve acolhida pelo jornal da família Marinho. Ontem, 26/1/05, O Globo publicou uma carta de um leitor, enviada em 25/1, portanto um dia após a minha, e que transcrevo na íntegra:
SEQUESTRO NO IRAQUE
O governo brasileiro adotou uma postura correta ao ficar contra o genocídio que ocorre no Iraque. Agora um brasileiro é seqüestrado trabalhando pela construtora Odebrecht. Não seria o caso de a construtora, e não o governo brasileiro, intermediar a solução do impasse? Sem desejar um final trágico para o caso do compatriota, mas tanto a construtora quanto seu funcionário seqüestrado sabia dos riscos que estavam passando e, mesmo assim, foram a procura de dólares e do petróleo americano. Agora é com nosso dinheiro que o embaixador Affonso Celso Ouro Preto vai ao Oriente Médio tentar resolver a questão.
BERNARDO MONTEIRO MARQUES
(por e-mail, 25/1), Niterói, RJ
Não cabe aqui discutir a sugestão do senhor Marques de que a Odebrecht conduza as negociações visando à soltura do refém. Nenhum governo razoavelmente sério permitiria isto. No caso do seqüestro do compatriota ninguém melhor do que o governo brasileiro para fazer a mediação. Afinal o que não falta ao Lula e sua equipe é expertise em lidar com governos e organizações que têm o terrorismo como instrumento de ação.
Para se avaliar os critérios do jornal O Globo basta ler a primeira frase do meu e-mail e a do e-mail do senhor Marques. Está tudo explicado ali.
Pedro A. H. Souza
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Bernardo -